“Jemima, adorei o blog. Parabenizo sua coragem de se despir de preconceito e contar seus sentimentos mais puros. Te admiro por isso. Sou Cínthya Santhanna irmã gêmea univitelina de Sandra. Dividimos o útero por oito meses e meio e nascemos de parto normal.
Assim que viemos ao mundo já nos vestiram iguaizinhas. Todos se encantavam, pois somos o primeiro caso gemelar da família. E foi desde a infância que nos fizeram acreditar que éramos iguais, praticamente uma só pessoa. Sempre nos paravam em todos os lugares para perguntar se éramos gêmeas.
Depois da confirmação vinha a pior parte: as comparações. Nunca reclamamos de ser gêmeas, mesmo porque não sabemos o que é ser única. Ser gêmea é ter uma aliada ou “uma cúmplice” como diz minha mãe. Aos 14 anos tive depressão. Tudo o que falavam, fosse bom ou ruim me afetava.
“A Cínthya está mais magra que a Sandra” ou “A Sandra é mais alta que a Cínthya”, enfim tudo era motivo para me desmanchar em lágrimas. Foi quando comecei a fazer terapia para trabalhar minha personalidade.
As sessões me ajudaram muito a me aceitar do jeito que eu sou: com todos os defeitos e qualidades. Aprendi também a aceitar a Sandra como ela é, sem querer ser igual a ela, nem impor que ela seja como eu. Sandra teve depressão aos 17 anos quando nos mudamos de Mauá para General Salgado interior de São Paulo. A mudança mexeu muito com ela. Essa doença é como um tsunami que arrasa a vida da gente. É tão ruim ver a irmã precisando de ajuda e não poder fazer coisa alguma...Ainda bem que tudo passou.
Sempre tivemos gostos parecidos. Somos jornalistas e trabalhamos em empresas diferentes, mas a opinião de uma é muito importante para a outra. Se a Sandra falar que meu texto está estranho, sento com ela e nós mudamos na hora, e o mesmo acontece com ela, se está elaborando um projeto, antes de apresentá-lo ela pede minha analise. Além da amizade conquistamos o respeito e a admiração mútua. Temos uma sintonia muito grande, nos comunicamos só pelo olhar e nunca perdemos contato.
Quando uma está desanimada a outra injeta uma energia que na mesma hora arregaça as mangas e faz o que tem que ser feito. Então se alguém me pergunta se eu gosto de ser gêmea, respondo que amo e me sinto muito privilegiada por poder compartilhar TUDO com uma amiga que tem o meu sangue.
Assim que viemos ao mundo já nos vestiram iguaizinhas. Todos se encantavam, pois somos o primeiro caso gemelar da família. E foi desde a infância que nos fizeram acreditar que éramos iguais, praticamente uma só pessoa. Sempre nos paravam em todos os lugares para perguntar se éramos gêmeas.
Depois da confirmação vinha a pior parte: as comparações. Nunca reclamamos de ser gêmeas, mesmo porque não sabemos o que é ser única. Ser gêmea é ter uma aliada ou “uma cúmplice” como diz minha mãe. Aos 14 anos tive depressão. Tudo o que falavam, fosse bom ou ruim me afetava.
“A Cínthya está mais magra que a Sandra” ou “A Sandra é mais alta que a Cínthya”, enfim tudo era motivo para me desmanchar em lágrimas. Foi quando comecei a fazer terapia para trabalhar minha personalidade.
As sessões me ajudaram muito a me aceitar do jeito que eu sou: com todos os defeitos e qualidades. Aprendi também a aceitar a Sandra como ela é, sem querer ser igual a ela, nem impor que ela seja como eu. Sandra teve depressão aos 17 anos quando nos mudamos de Mauá para General Salgado interior de São Paulo. A mudança mexeu muito com ela. Essa doença é como um tsunami que arrasa a vida da gente. É tão ruim ver a irmã precisando de ajuda e não poder fazer coisa alguma...Ainda bem que tudo passou.
Sempre tivemos gostos parecidos. Somos jornalistas e trabalhamos em empresas diferentes, mas a opinião de uma é muito importante para a outra. Se a Sandra falar que meu texto está estranho, sento com ela e nós mudamos na hora, e o mesmo acontece com ela, se está elaborando um projeto, antes de apresentá-lo ela pede minha analise. Além da amizade conquistamos o respeito e a admiração mútua. Temos uma sintonia muito grande, nos comunicamos só pelo olhar e nunca perdemos contato.
Quando uma está desanimada a outra injeta uma energia que na mesma hora arregaça as mangas e faz o que tem que ser feito. Então se alguém me pergunta se eu gosto de ser gêmea, respondo que amo e me sinto muito privilegiada por poder compartilhar TUDO com uma amiga que tem o meu sangue.
Não sei como será quando casarmos. Mas imagino que essa sintonia nunca acabará e quando a Sandra tiver filhos eu vou me sentir um pouco mãe deles. E sei que ela sentirá o mesmo em relação aos meus futuros babys” Cinthya Santhanna é gêmea de Sandra Santhanna.
Cuiabá / MT
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