(Michelle com os filhos Samuel e as trigêmeas univitelinasMariah, Melissa e Mariana)
“Aos 16 anos tive meu primeiro filho, Caio. Dez anos depois, veio o segundo filho, Samuel. Quando o Samuel estava com oito meses de idade, eu comecei a sentir muita náusea e meu ciclo menstrual estava atrasado. Eu achava que estava com algum problema de saúde, não pensei em gravidez.Minhas amigas sugeriram que eu fizesse um exame. Eu fiz o teste de farmácia primeiro, que deu negativo – mas os enjôos continuavam. Então decidi fazer o exame de sangue – que para minha surpresa, deu positivo. Meu mundo desabou. Chorei muito, mas meu marido me deu apoio.
Quando fui fazer o primeiro ultrassom, a médica olhava para o monitor com expressões estranhas. Pensei que o bebê tivesse algum problema. Ela examinou novamente com a mesma cara esquisita e eu, brincando, perguntei:
- Não são gêmeos, né? Ela séria, respondeu que não.
Eu brinquei novamente – Não são trigêmeos né? E ela respondeu: “Pior que é”
Foi tão confusa aquela resposta que fiquei muito nervosa. Meu marido começou a rir e não parava mais. Eu até esqueci o nome da médica. Passado o susto, segui em frente, mas não tinha a menor noção do que significava ser mãe de trigêmeas.
Hoje, após dois anos, vejo que foi o melhor presente da minha vida, sem desmerecer meus outros filhos (Caio e Samuel). Falo isso, pelo fato de que ser mãe de múltiplos prematuros é muito difícil. A gestação é traumática, o período na UTI Neonatal, o medo de perdê-las.
(Samuel com as irmãs trigêmeas, Mariah, Melissa e Mariana)Tivemos que nos adaptar, mudar de casa, comprar um carro maior etc. Mas hoje está tudo bem, elas estão crescendo com muita saúde! Quem quiser conhecer mais da nossa história, pode acessar o blog: http://5filhos.wordpress.com
Michelle e Giordano
Ipatinga / MG
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