“Eu fui pega de surpresa com a descoberta de que teria mais dois bebês. Já tinha um, mais especificamente, uma menina de seis meses, e então descobri que acrescentaria mais dois meninos à minha família em nove meses (se conseguisse chegar até lá). Muitas vezes, me perguntam se são trigêmeos; a Manu é pequenininha, o Joaquim e o Pedro, grandões e, de fato, parecem tri mesmo. Não só parecem, mas às vezes também sinto assim.
Da mesma forma, que às vezes sinto que são três filhos e ponto. Afinal, a gente aprende desde muito cedo a notar as diferenças e peculiaridades de cada um. São tão idênticos, compartilharam a mesma placenta por 37 semanas e meia, têm o mesmo DNA, mas são tão distintos em suas naturezas maravilhosas, que eu me esqueço. Mas eles sempre me lembram... não pela trabalheira, pelo cansaço, pela bagunça, exigências e demandas todas, mas pela relação mais intensa que eu vi brotar e acompanho crescer a cada dia.
A dependência entre gêmeos univitelinos é uma questão sim, mas procuro não me preocupar em excesso. Tento ver por outro lado, o da companhia, do afeto, da cumplicidade, das brincadeiras silenciosas que não precisam de regras ou combinados. Elas simplesmente acontecem, porque é assim que funciona entre os dois.
As “conversas”, a linguagem e os códigos que estabelecem entre si me fazem até inveja de ver como eles realmente têm um ao outro, como referência e amor, sem medida e sem tamanho para o nosso simples e pobre entendimento do que é ter um irmão gêmeo. Se já ouvimos muito falar que o melhor presente que os pais podem dar a um filho, é um irmão, no caso dos gêmeos, o presente é de Natal, aniversário e de Dia das Crianças, presentão mesmo.
E espero do fundo do meu coração, que eles vivam e cresçam assim, tendo um ao outro como ‘presentes eternos’, daqueles que não quebram, não estragam e nunca perdem o interesse quando crescem. E que nunca deixem de me ensinar (juro me esforçar cada dia mais para entender!) o que é ser Joaquim e Pedro”.
Da mesma forma, que às vezes sinto que são três filhos e ponto. Afinal, a gente aprende desde muito cedo a notar as diferenças e peculiaridades de cada um. São tão idênticos, compartilharam a mesma placenta por 37 semanas e meia, têm o mesmo DNA, mas são tão distintos em suas naturezas maravilhosas, que eu me esqueço. Mas eles sempre me lembram... não pela trabalheira, pelo cansaço, pela bagunça, exigências e demandas todas, mas pela relação mais intensa que eu vi brotar e acompanho crescer a cada dia.
A dependência entre gêmeos univitelinos é uma questão sim, mas procuro não me preocupar em excesso. Tento ver por outro lado, o da companhia, do afeto, da cumplicidade, das brincadeiras silenciosas que não precisam de regras ou combinados. Elas simplesmente acontecem, porque é assim que funciona entre os dois.
As “conversas”, a linguagem e os códigos que estabelecem entre si me fazem até inveja de ver como eles realmente têm um ao outro, como referência e amor, sem medida e sem tamanho para o nosso simples e pobre entendimento do que é ter um irmão gêmeo. Se já ouvimos muito falar que o melhor presente que os pais podem dar a um filho, é um irmão, no caso dos gêmeos, o presente é de Natal, aniversário e de Dia das Crianças, presentão mesmo.
E espero do fundo do meu coração, que eles vivam e cresçam assim, tendo um ao outro como ‘presentes eternos’, daqueles que não quebram, não estragam e nunca perdem o interesse quando crescem. E que nunca deixem de me ensinar (juro me esforçar cada dia mais para entender!) o que é ser Joaquim e Pedro”.
Camila escreve muito bem sobre sua rotina de mãe feliz e aprendiz.
Contato: @mamaetaocupada
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São Paulo / SP
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