
Portanto, é apenas uma questão de tempo até que a ciência consiga clonar um ser humano. Os obstáculos são mais de natureza moral e ética do que tecnológica científica. A revista Time, por exemplo, escreveu que "se for possível fazer um clone de uma pessoa, então também será possível fazer centenas de cópias". Sandice. Essa ideia de identidade total de um clone não se aplica a um ser humano. Basta ver os resultados de um "experimento" natural de clonagem, que são os gêmeos univitelinos.
Seus genomas são idênticos, portanto, eles deveriam ser duas cópias iguais da mesma pessoa. Será que por causa disso poderíamos considerá-los como sendo a mesma pessoa? Tem gente que acha que sim. É uma noção intrigante, sem dúvida, mas que não corresponde à realidade.
Ainda dentro do útero, as funções dos organismos de gêmeos univitelinos começam a divergir de forma irreversível, de tal modo que, quando eles nascem e crescem até a vida adulta, tornam-se duas pessoas distintas, cada uma com sua personalidade, trajetória de vida e memórias. Eles podem até ser praticamente idênticos em termos de aparência, anatomia externa e interna etc, mas seus cérebros, que abrigam a base da individualidade, que são a consciência e a memória, já se tornaram bem diferentes, e nesse sentido continuarão a evoluir pelo resto de suas vidas.
Confira o artigo completo no site do autor Renato Sabbatini.
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