Mamãe NÃO amou todos os filhos da mesma maneira. Para cada filho, ela reservou um amor exclusivo, intenso e essencialmente verdadeiro.
Sinceramente, não sei como ela conseguiu tamanha façanha.
Ela era ávida pela felicidade dos filhos e fazia questão de deixar bem claro. Éramos seis irmãos, mas não lembro de ter sentido ciúme deles, nem da minha irmã gêmea. Graças a Deus não fui mimada e nunca me senti preterida. Mamãe faleceu em abril de 2005 e levou com ela um grande mistério.
Mamãe nasceu em 25 de maio de 1931. Foram 74 anos vividos, sem nunca ter sentido uma dor de cabeça! Dela herdei o hábito de lavar as mãos, a total falta de compromisso com a hipocrisia e uma importante lição – o desapego. Foi com ela que aprendi a não colocar meu coração naquilo que perece.
Mamãe estava sempre cheirosa, ela exalava o perfume da noz moscada. Mamãe era inteligente, sagaz e dona de uma risada contagiante. É difícil falar dela sem sentir um nó gigante na garganta, então acho melhor encerrar por aqui...
Escrevi uma carta para ela que também foi postada aqui!
Jemima Pompeu
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