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terça-feira, outubro 26, 2010

'Fertilidade' Por Viviane Bevilacqua

(Ana Luiza com as filhas quadrigêmeas Milena, Marina, 
Isabela e Maria Eduarda / Foto: Susi Padilha)

De cada cem casais que tentam engravidar, entre 10 a 15 não conseguem realizar o sonho de ter filhos de modo natural. Vários são os problemas de infertilidade, mas a boa notícia é que para muitos deles há tratamento.

Para os casos mais difíceis, quando só a medicação ou a cirurgia (ou ambos) não bastam, há a possibilidade da reprodução assistida. O resultado deste avanço tecnológico?

É cada vez maior o número de mamães e papais realizados, cuidando de seus filhotes. Se eles foram concebidos da maneira tradicional ou se receberam uma ajudinha extra da ciência, para os pais isso pouco importa. O que interessa é que estão aí, crescendo saudáveis e felizes, dando sentido à palavra família.

É cada vez maior o número de mulheres que adia a maternidade, em função da necessidade de estabilizar-se profissional, financeira e até emocionalmente. O problema é que o ovário possui um relógio biológico, sobre o qual não temos domínio, de forma que a partir dos 35 anos há uma redução significativa do número e da qualidade dos óvulos.

Depois dos 45 anos, eles praticamente desaparecem. Como a maioria dos tratamentos para engravidar envolve estimulação ovariana, a probabilidade de nascimentos de múltiplos é maior do que no caso de uma gravidez natural. Mesmo assim, segundo as estatísticas, entre 60% e 70% das vezes nasce apenas um filho após o tratamento.

Em cerca de 25% dos casos, nascem gêmeos e, em 5% das vezes, a gravidez é de três, quatro ou mais bebês simultâneos. Que é o caso de Ana Luiza de Florianópolis que teve as quadrigêmeas Milena, Marina, Isabela e Maria Eduarda. Por Viviane Bevilacqua / Donna DC

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