

Elas foram dadas à adoção para famílias separadas como parte de uma experiência nos Estados Unidos para descobrir como gêmeos idênticos reagiriam sendo criados em ambientes familiares totalmente distintos. Nenhuma das duas famílias sabia que os bebês eram parte de um estudo ou mesmo que elas tinham irmãs gêmeas.
O projeto de pesquisa foi coordenado por um renomado psicólogo americano com a cooperação da prestigiosa agência de adoções de Nova York Louise Wise Services. Mas somente em 2003, quando Elyse contatou a agência para tentar descobrir mais detalhes sobre suas origens biológicas que a verdade começou a vir à tona.
“Eu recebi uma carta que dizia: Você nasceu no dia 9 de outubro de 1968 às 12h51, a mais jovem de irmãs gêmeas. Era inacreditável. De repente outro elemento de minha identidade foi revelado. De repente eu era gêmea”, conta Elyse. Quando a agência contatou Paula, sua irmã gêmea, as duas rapidamente marcaram um encontro em um café de Nova York.
“Cada passo na direção do café parecia a coisa mais importante do mundo. Eu sentia que daquele momento em diante minha vida seria para sempre diferente. Nós duas sentíamos vontade de perguntar: O que você tem feito desde que nós dividimos um útero?” disse Paula.

“Não importa o que se diga agora, mas não podemos recuperar esses 35 anos perdidos. Somos pessoas diferentes porque crescemos separadas. O que é engraçado é que completamos algo como um círculo completo. Éramos inicialmente gêmeas, o que era uma ligação biológica, e agora podemos dizer que adotamos uma à outra. Agora somos uma família por opção.” disse Elyse. (Fonte: BBC Brasil)
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