Porém, o processo não pára... outro choro, mas cadê o bebê? Não me mostraram o segundo bebê e logo fiquei aflita. Eu ouvia os choros, mas como saber se era de um ou dois bebês? Colocaram aquele lençol enorme na minha frente, eu não conseguia ver o que acontecia.
E aqueles poucos minutos pareceram uma eternidade. Tudo me veio a mente e logo senti-me culpada. "Por que não me cuidei melhor? Por que não fiz repouso?” Eu me fazia mil perguntas, mesmo tendo feito tudo certinho como o médico indicou (e ele nunca me prescreveu repouso porque eu sempre estava ótima).
Mas minhas gêmeas resolveram chegar com 34 semanas, depois de eu ter passado dois dias andando muito. Certamente esse meu abuso acelerou o processo (não é caminhada que indicam para grávidas quando estão com as dores do parto, mas demoram a dilatar).
Eu estava realmente aflita e os médicos só respondiam: "Calma, ela está bem". Meu coração só se acalmou quando trouxeram meus dois pacotinhos juntos e então foi um momento indescritível, ver que as duas estavam ali, na minha frente, saudáveis.
Mariana nasceu com 44 cm e 2130 kg e a Ana Carolina, com 42 cm e 2050 kg. Naquele momento descobri que o coração de mãe não se divide quando chegam mais filhos, ele aumenta e isso é mágico: O verdadeiro milagre da vida"
Flávia é mãe do primogênito Caio que nasceu dia 09 de junho de 2002. As gêmeas Ana Carolina e Mariana nasceram dia 08 de junho de 2008.
Praia Grande / SP
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