Eles tiveram uma filha que morreu pouco após o nascimento e dizem que querem ter a oportunidade que lhes foi negada pelo acontecimento trágico. As leis do Estado de Victoria proíbem a escolha do sexo da criança em inseminações artificiais.
Assim como no Brasil, a legislação local somente permite a escolha do sexo do bebê em caso de riscos graves associados à transmissão de doenças genéticas associadas a um determinado sexo. O casal decidiu recorrer ao Tribunal após ter tido um pedido rejeitado por um painel independente, ligado ao Ministério da Saúde, para decidir sobre questões de ética médica.
A Justiça já decidiu que tem o poder de alterar, se necessário, a decisão do painel, mas deverá julgar o pedido do casal somente em Março. O casal afirmou que a decisão de terminar a gestação dos gêmeos foi traumática, mas que eles não se arrependem porque não podem continuar tendo um número ilimitado de filhos até conseguir gerar uma menina.
A mulher, na faixa dos 30 e poucos anos, admitiu ter ficado obcecada com o desejo de ter uma menina e disse que isso se tornou necessário para a manutenção de sua saúde psicológica. O Ministério da Saúde australiano confirmou o caso à BBC Brasil, mas não deu mais detalhes. (Fonte: O Globo)
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