Apesar da pouca idade, lembro que ficava fascinado e muito ansioso para conhecer os gêmeos. Tinha até uma ponta de orgulho quando contava para meus colegas e amigos. Aos doze anos, conheci a outra parte da minha família e os gêmeos, que eu tanto queria conhecer. Ser irmão daqueles dois era exatamente como eu esperava: fascinante.
Eis que o tempo passou e chegamos à fase adulta. Além dos gêmeos, eu tinha mais duas irmãs, mais velhas do que eles e mais novas do que eu. A primeira das minhas irmãs foi a primeira a se casar e, consequentemente, a primeira a ter filhos. Para nossa surpresa: gêmeos.
Tal quais nossos irmãos, eram dois meninos frutos de uma gravidez bivitelina. Ser irmão e tio de gêmeos era um fato bastante incomum e digno de nota. Até que, em 2007 minha esposa (Cristiane) ficou grávida. Logo no dia em que soubemos, comecei a desejar que fossem gêmeos. Questionava sobre as chances aos médicos nas primeiras consultas e as respostas não eram animadoras.
Mas eu continuava confiante e na primeira ecografia veio a grande notícia: de fato eram gêmeos. Mais tarde ainda soubemos que a gravidez era exatamente do jeito que queríamos: um casal. Hoje, eu, que sou do signo de gêmeos, estou rodeado por eles: Saulo e Samuel, meus irmãos; Rubens e Fabrício, meus sobrinhos; e meus filhos: Bia e Caio.
Todos bivitelinos. Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas no caso da nossa família, já foram três vezes e, ainda há espaço para mais. Apesar de viver esta situação inusitada, nunca havia pensando em escrever um relato. Gostei muito do blog e minha mulher adorou também. Seremos seus leitores daqui para frente" Pedro Henrique
Brasília / DF
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