Depois de muitos comentários carinhosos e alguns pedidos, posto abaixo um texto que escrevi há algum tempo. Sinto-me abençoada por ter encontrado na gratidão e no desprendimento, a paz que excede todo entendimento. Aprendi que há um propósito para tudo. Compartilhar o útero foi uma experiência sublime. Não nasci gêmea por acaso e hoje sou capaz de compreender isso.
"Quando vou orar, vejo que não sou um caminhante solitário em meio à gigantesca massa humana, destinado a encarar complicados problemas e a morrer de amargura, sem experimentar o doce olhar divino.Não sou um produto da casualidade sem projeto que nunca sentiu a mão protetora e soberana do Criador. Não estou fadada ao sofrimento, destinada à intensa dor, sem esperança de tempos melhores, sem acreditar que há um Ser Superior olhando para tudo isso, acompanhando os meus passos e me oferecendo um pouco de colo quando sinto enfado. Não sou um indivíduo perdido, levado pelas mãos do desencanto, cheio de frustrações e medo, que acha que todas as coisas acontecem por acaso.
Depois de pensar sobre tudo isso, retorno à fonte do meu senso interno e vejo que há lucidez em tudo que existe. Percebo que todas as coisas juntas fazem parte de um plano maior, traçado por um Ser conhecedor dos corações humanos.
Nada consigo pedir, porque o amor de Cristo me constrange. Então, peço somente que Ele não me tire o espírito de gratidão e que perante os desafios terrenos, eu possa saber dizer sim ou não, sempre com sabedoria e mansidão"
Jemima Pompeu
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