Há tempos sabe-se que a morte de um bebê gêmeo em uma gravidez avançada é ruim para o sobrevivente. A criança pode nascer prematura, sofrer uma paralisia cerebral ou até mesmo morrer. O que não se sabia até hoje é se a perda nos primeiros meses de gestação também afeta a outra criança.
Pesquisadores da Universidade de Liverpool, na Grã-Bretanha, acreditam que sim. Eles fizeram uma análise de dados recolhidos em uma região do norte da Inglaterra e observaram que os bebês gêmeos nascidos entre 1998 e 2004 apresentaram uma taxa de anomalias congênitas 1,6 vezes maior do que os não-gêmeos.
No entanto, a taxa de anomalias aumentou quando os pesquisadores analisaram os bebês que perderam seus irmãos no início da gestação. De acordo com os pesquisadores, o risco de um bebê gêmeo sobrevivente ter uma anomalia congênita quando seu irmão morre no início da gestação é 2,4 vezes maior do que quando os dois bebês sobrevivem, e quase quatro vezes maior do que o risco sofrido por bebês não-gêmeos. (Fonte: Opinião Notícia)
A Síndrome do Gêmeo Desaparecido (SGD), consiste na identificação de uma gravidez multifetal com desaparecimento subsequente de um ou mais fetos. Casos relativamente comuns, que afetam até 30% das gestações gemelares.
O único acervo online no Brasil, dedicado aos gêmeos adultos e familiares, criado em março de 2010 com o propósito de reunir todos os tipos de histórias de gêmeos (adotados, sobreviventes, univitelinos, bivitelinos, siameses etc). O principal objetivo é encontrar gêmeos desaparecidos. Você é gêmeo (a) ou tem gêmeos na família? Envie sua história por e-mail: vizinhosdeutero@gmail.com
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