
"Mas eu sempre tive esse sentimento, no fundo de minha alma, que havia algo faltando em minha vida. Um sentimento subjacente de perda” disse ela. E ela estava certa. Conny tinha uma irmã gêmea idêntica.
Elas foram adotadas por duas famílias diferentes e acabaram indo morar em ambos os lados do Muro de Berlim. Ulrike foi criado na Alemanha Ocidental afluente com todo o luxo moderno e liberdade, enquanto Conny cresceu em meio à privação do Oriente comunista. Apesar disso, ambas tiveram seus apêndices removidos aos 16 anos, ambas tiveram o primeiro filho aos 19 anos, e ambas tem a mesma carreira - gestão de eventos.
Elas tinham 20 anos quando o Muro de Berlim caiu. É impossível acreditar que foram separadas por 26 anos. Mas a história delas é um conto extraordinário de perda e de reencontro que foi publicada em um livro. Atualmente Conny e Ulrike vestem roupas semelhantes, maquiagem idêntica, e o mesmo corte de cabelo. Em suma, ambas são assustadoramente semelhante, não apenas na aparência, mas também no comportamento, gostos, senso de humor e perspectivas. Elas tem a mesma caligrafia, riem da mesma maneira e ambas são calmas, gentis e inteligentes. A única diferença é que Conny é um pouco mais alta.
Elas se falam todos os dias por telefone. Conny ainda vive na ex Alemanha Oriental e Ulrike mora do outro lado do país, na cidade de Bad Pyrmont.
"Preferimos passar o tempo juntas a desperdiçá-lo tentando encontrar algum culpado pelo que aconteceu. A única coisa que nossa história mostra é que, não importa o que acontece, algumas pessoas são destinadas a ficarem juntas”
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