(Cristina com as filhas gêmeas Gabriela e Sabrina)“Olá Jemima! Parabéns pelo seu tão belo trabalho!!
Quando eu era pequena, brincava muito com bonecas e meu sonho era casar e ter filhos. Quando me perguntavam o que eu queria ser quando crescesse, respondia de imediato: mamãe! Certa vez ganhei de pessoas diferentes, bonecas iguais. Essas passaram a ser dentre os meus cinco "filhos", minhas gêmeas.
Como muitas mulheres, cresci com o sonho de ter gêmeos. Quando conheci o pai das minhas filhas pensei: ‘Eu queria tanto ter gêmeos e agora tenho um, pois ele é gêmeo’
Como as estatísticas populares dizem que a possibilidade de ter gêmeo vem por parte da mulher e que pulam uma geração, então eu já estava conformada em ter somente o marido gêmeo.
Quando fiquei sabendo que estava gestante, já foi uma grande surpresa, pois ainda não estava nos nossos planos eu engravidar. Na primeira visita ao médico, ele já falou que havia uma possibilidade de serem dois, mas que ele precisava que eu voltasse o dia seguinte para confirmar.
Que noite longa foi aquela! Quando o médico levantou essa possibilidade foi um misto de alegria, a volta dos sonhos de ter filhos gêmeos e o medo de uma decepção caso não fosse confirmado a gravidez gemelar. Graças a Deus, no dia seguinte foi confirmado que eram dois bebês. Depois descobrimos que eram duas meninas bivitelinas!
Nunca percebi uma ligação forte entre minhas filhas como é o caso de gêmeos univitelinos. Elas são como irmãs normais, com a vantagem de ter os interesses parecidos, de acordo com a faixa etária. Elas têm personalidades completamente diferentes. Nunca tive maiores dificuldades na educação delas. O cuidado que sempre procuro tomar, é de não compará-las. Cada uma é única, com seus defeitos e virtudes.
Lembro da minha tia, que teve gêmeas idênticas, contando de como foi difícil e preocupante para ela educar as meninas. Ela queria que as filhas tivessem independência emocional, uma da outra. Aliás, quero expressar aqui a minha profunda admiração por essa tia, pois ela sabia da importância de se trabalhar nesse sentido na vida das suas filhas. O trabalho foi árduo, mas resultou na formação de duas vidas com identidades próprias.(Foto: Cristina e as filhas com quase um ano)
Minhas filhas Gabriela e Sabrina Schumann nasceram em Curitiba no Paraná. Atualmente moramos (eu e elas) em Munique / Alemanha. Dou graças a Deus que sempre me dá a vitória em Cristo Jesus! Abraços!" Cristina. (crisschumann@hotmail.com)
Obs: O pai de Gabriela e Sabrina é Willy Schumann.
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