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quinta-feira, agosto 25, 2011

Taxa Gemelar nos Estados Unidos I

(Ilustração de Mark Alan Stamaty)

Vinte e cinco anos atrás, quase ninguém tinha um telefone celular. Poucos tinham câmeras digitais e computadores portáteis. Mas há outra coisa não eletrônica, que também era pouco comum, são os gêmeos.

De acordo com os últimos dados dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a taxa de nascimento de gêmeo cresceu assustadoramente.
Em 1980 era um parto gemelar a cada 53 nascimentos.
Em 2008 era um parto gemelar a cada 31 nascimentos.

De lá pra cá, vem aumentando cada vez mais. Onde estão todos esses gêmeos? E o que vai acontecer nos próximos anos, será que a taxa de natalidade múltipla vai continuar crescendo até que América do Norte se torne uma nação de gêmeos? O aumento no número de gestação múltipla pode ser explicado.

(Já se sabe que os principais motivos são: além da reprodução assistida, a mulher acima de 30 anos tem 4 vezes mais chances de ter gêmeos do que uma mulher aos 20 anos)

Que parece ser por causa do aumento da produção do hormônio folículo-estimulante (FSH) que estimula a ovulação. Quanto mais FSH você tem na corrente sanguínea, maior serão suas chances de produzir mais de um óvulo em cada ciclo, e ter gêmeos fraternos como resultado.

Fertilização in vitro aumenta as taxas de geminação, também. Tratamentos começam com "indução da ovulação", no qual FSH ou outras drogas são prescritos. Dessa forma, os médicos podem tentar maximizar suas chances de sucesso através da criação de um grupo inteiro de embriões fertilizados e então transferir vários deles em um momento no útero da mãe.
Entre as mulheres tratadas com FIV, 25 a 30% acabam gerando múltiplos.

Por Angela Tchou / Slate

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