(Tatiane Franco e Carlos Eduardo com as filhas Sarah e Sophia)“Jemima, em primeiro lugar, quero parabenizá-la por este brilhante e importante trabalho! Tenho 27 anos, solteira, moro em Campinas, cidade do interior de São Paulo. Descobri que tinha o *retroversão uterina aos 21 anos. Quando fui diagnosticada o médico disse que seria muito difícil engravidar e eu já sabia que tinha ovários policisticos também, por isso seria mais difícil ainda.
De qualquer forma, sempre tive o ciclo regular e em outubro de 2009 desconfiei que estivesse grávida. Fiquei muito ansiosa até que minha suspeita foi confirmada através do exame. Quando completei 12 semanas, fui com a minha irmã Thaís fazer o primeiro ultrassom. O Dr. Marcio com um sorriso disse: “Olha no monitor, são dois sapinhos!!”. Eu chorei sem parar. Sai de lá aos prantos de tanta felicidade!.
A gestação foi relativamente tranquila, ocorreu tudo bem. Dia 28 de março às 2 horas da madrugada a bolsa estourou! Fiquei desesperada, pois não estava preparada, era muito prematuro ter minhas filhas.
O ‘Kadu’ - pai das minhas filhas - me levou para o hospital imediatamente. Lutei muito para segurar aqueles bebês e assim que amanheceu fiz um ultrassom. O médico garantiu que daquele dia não passaria, pois elas estavam querendo nascer. Porém, ambas estavam sentadas, uma ao lado da outra.
Dia 30/03/2010 fiz outro ultrassom com o mesmo médico e ele repetiu dizendo que daquele dia não passaria. “Mas o doutor já me disse isso antes!” Ele respondeu prontamente: “Mas hoje é diferente, a lua mudou!”Resultado, minhas filhas nasceram com 30 semanas de gestação. Sarah com 1.465 kg e 39 cm. Sophia nasceu com 1.500 kg e 39 cm. Sarah ficou 34 dias na UTINeonatal e Sophia ficou 30 dias.
Foram longos dias dentro no Hospital Maternidade de Campinas! Alegrias, euforia, frustrações, decepções, desespero, dor, sofrimento, aprendizado, situações e momentos inusitados. Além das amizades que fiz por lá, das quais me lembrarei sempre.
Em alguns momentos, por ironia do destino, tive que ficar longe de uma para cuidar da outra. Esses momentos foram, sem dúvidas, os mais angustiantes que já passei. Foi muito difícil, mas, a presença de Deus em nossas vidas foi essencial. Primeiro porque achei que jamais engravidaria e segundo porque além de conseguir tamanha benção, ainda gerei duas de uma vez só!
Todas as vezes que eu me desesperava e achava que alguma coisa de ruim poderia acontecer eu buscava a Deus e ele sempre me dizia: ‘É vida e não morte!’. Sou grata porque Ele nunca me desamparou. Hoje procuro ajudar outras mães que passam pela mesma situação e amo minhas filhas mais do que tudo neste mundo!” Tatiane Franco e Carlos Eduardo são pais das gêmeas bivitelinas Sarah e Sophia.
http://omundodatatifranco.blogspot.com
Contatos: @Tatis_Franco / (19) 9366.3998
Campinas / SP
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