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segunda-feira, outubro 17, 2011

"Congelei meus óvulos" Por Carol Sganzerla

"Congelei meus óvulos"Esta chamada na capa da Revista TPM deste mês me chamou a atenção. Li a matéria e adaptei o texto para compartilhar com vocês, conforme abaixo:

Um dia você acorda e pensa nas promessas que fez 'Ano que vem quero ser uma profissional mais qualificada, uma filha mais dedicada, uma mulher mais sarada, uma namorada mais carinhosa, uma dona de casa mais empenhada'. Cansa só de imaginar. A sensação é a de que é preciso mudar a toda hora, necessariamente ser a melhor, guiada pelos anseios e pelas cobranças individuais e coletivas que só aumentam, criam dúvidas, testam os limites.

As mulheres querem se levar menos a sério, afirma a antropóloga Mirian Goldenberg, estudiosa ferrenha do comportamento feminino há duas décadas – e entende como funciona o cérebro da mulher. Mirian é bem-sucedida profissionalmente, aos 54 anos diz ter o mesmo peso que aos 30, mora em uma casa separada do marido e escolheu não ter filhos. Conta que o relógio biológico não apitou.

Essa questão, essencialmente feminina, ganha espaço – e margem para discussão. Paola Di Cola, aos 36 anos, sem namorado nem perspectiva de engravidar tão cedo, resolveu congelar seus óvulos, na tentativa de "garantir" a maternidade futura. As opiniões médicas quanto à eficácia do método se dividem; mas a certeza de Paola é uma só: fazer tudo que estiver ao seu alcance para realizar o sonho de ser mãe.

Leila Diniz
A atriz Leila Diniz se casou aos 17 anos, exibiu sua gravidez em trajes de biquíni, foi perseguida na ditadura militar, fez e falou o que quis. Morreu num acidente aéreo no início dos anos 70. Mas seus 27 anos foram suficientes para se tornar um símbolo da liberdade feminina que, a muito custo, hoje tentamos pôr em prática. Toda mulher é meio Leila Diniz. Por Carol Sganzerla

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