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terça-feira, outubro 11, 2011

Doadores: Pais anônimos

Considerado o maior estudo deste tipo, médicos analisaram amostras de sémen de 1.940 homens. Especialistas de Montreal estão cada vez mais preocupados com as regras para doadores de esperma nos Estados Unidos e Canadá, onde alguns homens são pais anônimos de dezenas de crianças.

Ao contrário de alguns países como a França e a Grã-Bretanha, oficialmente não há leis no Canadá e nos Estados Unidos que limita o número de bebês que podem nascer a partir de um único doador. O Ministério da Saúde do Canadá informa: ‘Uma norma internacional coloca o limite de 20 gestações para cada doador. Na Dinamarca, o limite é de 25 nascimentos por doador e a maioria dos bancos de esperma define seus próprios regulamentos’

Mas as regras nem sempre são respeitadas. Algumas famílias tentam criar um "bebê designer" escolhendo o doador de um catálogo, puxada por seus genes ou características particulares, tais como cor dos olhos ou o nível de QI. A prática fez com que alguns desses doadores se tornassem estrelas. A questão provocou um debate recente no Canadá e nos Estados Unidos, gerando uma série de filmes e documentários.

Especialistas alertam que esta prática aumenta o risco da transmissão de doenças genéticas e malformações. Alguns dizem ainda que há perigo de incesto inadvertido entre meio-irmãos. Juliet Guichon, professora de bioética da Universidade de Calgary, disse que o incesto involuntário com crianças de doadores acontece com mais frequência do que imaginamos.

Ela também observou que o Canadá não tem dados precisos sobre o número de crianças de doadores e sugeriu que o anonimato do doador deve ser abolido para promover uma maior transparência e controle. Desde 2004, os doadores deixaram de ser pagos no Canadá, levando ao esgotamento dos estoques e forçando clínicas a depender muito das importações, especialmente dos Estados Unidos. (Fonte: The Gazette)

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