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segunda-feira, dezembro 19, 2011

Bebês prematuros nos Estados Unidos

Melinda Star Guido
Um bebê nos Estados Unidos pode ser o segundo mais leve do país e o terceiro no mundo a conseguir sobreviver, pesando apenas 270 gramas ao nascer em agosto de 2011. Melinda Star Guido ficou 3 meses e meio na UTI Neo Natal em um hospital da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles. Atualmente, Melinda pesa oito vezes mais do que no começo de sua vida. Os médicos não acreditavam na sobrevivência dela, mas agora afirmam que ela poderá deixar o hospital no fim deste ano.

Rumaisa Rahmam nasceu com 260 gramas em 2004
O bebê mais leve a ter sobrevivido foi Rumaisa Rahman, que também nasceu nos EUA, mas com apenas 260 gramas. Ela tem uma irmã gêmea, Hiba, que nasceu com 450 gramas. Elas são as gêmeas mais leves a terem sobrevivido juntas no mundo.Este mês, um estudo sobre a vida atual de Rumaisa, hoje com 7 anos, foi divulgado na revista médica "Pediatrics", publicação da Academia Americana de Pediatria.

Madeline Mann, hoje com 22 anos, nasceu com 280 gramas

Outro caso narrado foi o de Madeline Mann, atualmente com 22 anos, e nascida em 1989 com apenas 280 gramas. Ambas seguem com saúde em 2011, mas ainda são pequenas para as idades que alcançaram. Tanto Madeline quanto Rumaisa vivem normalmente, com desenvolvimento motor e de fala saudáveis.

Mas segundo Jonathan Muraskas, principal autor do artigo, os casos delas são raros e a maioria dos bebês nascidos com tão pouco peso não sobrevivem ou apresentam problemas graves durante o crescimento como retardo mental e cegueira. Madeline nasceu com apenas 26 semanas e 6 dias. Rumaisa veio ao mundo com uma semana a menos. Bebês saudáveis levam apenas 18 semanas para atingir o peso com o qual ambas nasceram.

Madeline passou 122 dias na UTI Neo Natal, já Rumaisa ficou 20 dias a mais. Muraskas afirma que é perigoso para pais e médicos se basearem nos casos das duas norte-americanas, pois o sucesso delas pode gerar "falsas expectativas" para mães com chances de ter bebês muito leves. Segundo o especialista, mulheres têm maiores chances de sobrevivência do que homens. Nos casos de Madeline e Rumaisa, ambas as mães tomaram esteroides antes dos partos que ajudaram na formação dos pulmões e dos cérebros das crianças.

As duas mães tiveram pré-eclâmpsia - condição na qual a mulher apresenta uma gravidez com alta pressão arterial. A placenta de ambas recebeu menos sangue, o que restringiu o desenvolvimento dos fetos. O pesquisador destaca que três fatores devem ser considerados em casos de bebês prematuros e com baixo peso: a idade gestacional, tratamento a base de esteroides e o gênero do feto (homem ou mulher).(Fonte: G1)

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