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segunda-feira, janeiro 23, 2012

"Gabriela e Camila / Yasmim e Natália" Por Patrícia Pinheiro

(Patricia com as filhas Yasmim e Natália)

(Patricia com seu marido Anderson, suas filhas Graziele, Camila e as gêmeas Yasmim e Natália)

“Olá! Encontrei o site e adorei as histórias que encontrei aqui, então resolvi contar a minha também. Estou casada há 15 anos e tenho uma filha (Graziele) do meu primeiro relacionamento.

Em 2000 meu marido começou cobrar um filho, mas eu achava cedo. Conversando com minhas amigas, elas me falaram que se eu tomasse anticoncepcional por muitos anos, correria o risco de não conseguir engravidar mais. E que seria bom eu dar uns três meses de folga, para “limpar o organismo”.

E foi o que eu fiz. No primeiro mês, meu ciclo veio normal, mas no segundo mês, estava ansiosa esperando menstrual e daí veio a surpresa: Descobri que esperava gêmeos univitelinos. Dia 18 de agosto de 2000 minhas filhas Gabriela e Camila nasceram com apenas 25 semanas de gestação. E foi uma experiência terrível, porque elas não choraram e foram direto para a UTI Neonatal.

Com 3 dias de vida, a Gabriela teve derrame cerebral e a Camila teve derrame pulmonar. Camila respondeu bem ao tratamento e depois de 38 dias teve alta. Mas, a Gabriela, apesar de passar por uma cirurgia, dia 10 de outubro de 2000 foi morar com Papai do Céu, infelizmente. Camila nasceu com 970 gramas e ficou doente até os 2 anos. Ela tinha bronquite crônica, mas hoje graças a DEUS esta ótima. Portanto, ela é gêmea sobrevivente.

Depois, descobri que tenho ovários policisticos, então voltei a tomar anticoncepcional, porque o próprio medicamento contraceptivo tratava os ovários. Em 2010, para nossa maior surpresa, engravidei novamente de gêmeas univitelinas, que graças a DEUS e a medicina, elas nasceram saudáveis e maravilhosas: Yasmim e Natália.

E tem mais, o obstetra me garantiu que, caso eu engravide de novo, serão gêmeas também. Eu não sou maluca de duvidar disso, né? Beijos, Paty”

Patrícia Pinheiro e Anderson Bueno da Silva de Atibaia / SP

O relato de Patrícia, me fez lembrar da frase de Claudia Pinheiro, uma leitora de Portugal:  "Um gêmeo é para sempre um indivíduo dual, quer o seu gêmeo ainda esteja vivo ou não. Há uma presença constante do outro em cada um dos gêmeos: Eu não sou apenas eu, eu sou 'nós' em simultâneo. Qualquer intenção de separação resulta em desastre e em desintegração"

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