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quinta-feira, janeiro 26, 2012

"Rivalidade Fraternal da Criança ao Adulto" Por Jacqueline Meireles

(Foto: Billie-Ann Brooke e Lexie Grace)

"Aprendemos a voar como pássaros, e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos" Martin Luther King Jr.

"Brigas entre irmãos não é novidade, a história trás até narrativas bíblicas. Em geral as crianças tendem a competir pela atenção, amor e afeto dos pais. Na fase infantil a concorrência se mostra através das brincadeiras. Quando adultos, o cenário muda e a disputa cresce. O que antes não passava de diversão infantil se transforma em 'jogos' mais perigosos, despertando comparações agressivas, com sentimentos danosos caracterizando assim, a rivalidade.

Inconscientemente os pais tendem a estimular tal comportamento, poucos percebem a forma sutil e super protetora que dirigem ao filho, relevada pela omissão anverso aceitação decorrente de uma suposta fragilidade.  
Por mais que seja difícil para alguns pais admitirem cada filho é único, sendo amado e educado de forma diferente, não há como educar filhos com condutas e caráter desiguais de forma igual. Cada criança apresenta traços únicos de personalidade.

Quando não lapidado, os maus hábitos comportamentais tendem a se estender na fase adulta. O indivíduo passa a repetir condutas infantis, que sinaliza falta de maturidade afetiva. O que antes não passavam de brigas bobas, transforma-se em algo mais serio. As ofensas se tornam mais apuradas e direcionadas, afinal 'as crianças cresceram', mas continuam com os mesmos comportamentos centralizadores, egocêntricos e primitivos, relativos à primeira infância, necessitam ainda mais da aprovação e do reconhecimento, a procura pela atenção não fica restrita apenas a família é estendida aos amigos.

Cabe aos pais na função de educadores estarem atentos ao comportamento dos filhos. É muito comum que na presença dos pais, as crianças tentem utilizar de artifícios manipuladores. Isto ocorre devido à necessidade de aceitação, que se transforma em um disputado jogo de aprovação e reprovação. É função dos pais tentarem eliminar tais comportamentos, lapidar condutas nocivas como também não super proteger um filho em relação ao outro, estimulando-os a resolverem seus conflitos de forma amistosa e gentil.

Ao barrar tais confrontos, os pais terão a oportunidade de ensinar às crianças valores imprescindíveis para uma boa convivência, ou seja, respeito às diferenças. Ocorre que alguns pais acabam por justificar comportamentos injustificáveis burlando assim o crescimento emocional e impedindo o amadurecimento do filho, todas essas demandas tendem a dificultar ainda mais a relação fraterna e consequentemente a construção de vínculos.

A relação fraternal deve ser cultivada e estimulada pelos pais desde a infância, ajudar as crianças incentivando-as a união, cooperação e respeito é fundamental, auxiliando-as no crescimento e desenvolvimento afetivo – emocional" Jacqueline Meireles - Psicóloga/Psicoterapeuta

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