(Maria da Silva e o marido Valmir Lima)
De acordo com os geneticistas, a chance de acontecer uma gravidez desse tipo, sem que se tenha feito tratamento de fertilização, é de uma a cada 40 milhões de mulheres. A gravidez é considerada de alto risco. Moradores do município farão campanha para ajudar na compra do enxoval para os bebês.
”Eu tenho um filho de 11 anos de idade e pela experiência de mãe, desconfiei de que o tamanho da minha barriga não era comum para apenas um mês e meio de gestação. Foi então que decidi fazer o exame e tive a surpresa de que não era somente um, mas cinco. Estou muito emocionada e farei de tudo para que a gravidez seja sadia e que os bebes nasçam com saúde”, contou Maria da Silva que está desempregada e o marido, Valmir Lima Gomes trabalha como pedreiro.
O geneticista Adriano Azevedo de Mello, Mestre em Genética e Doutorando em Biologia Celular e Neurociências, explicou que o caso é raríssimo. “As gestações múltiplas são consideradas de alto risco, para a mãe e os filhos, que geralmente nascem prematuros e necessitam de cuidados especiais ao nascimento. Dentre os partos múltiplos naturais, os de trigêmeos são menos frequentes que os de gêmeos, sendo mais raros ainda os de quadrigêmeos e de quíntuplos”, disse. Segundo ele, as causas para o nascimento de gêmeos têm influências genéticas, hormonais e idade materna.
Em casos de inseminação artificial existe uma resolução do Conselho Federal de Medicina (1.957/2010) que regulamenta o número de embriões que podem ser implantados. Veja aqui!
Por Ligia Coeli e Daniel Motta do Jornal Correio da PB
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