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quinta-feira, agosto 09, 2012

Fertilização - Embriões Congelados e Doados

Uma das opções para o excedente de embriões é o congelamento. Se o casal desejar ter mais filhos, é só fazer a transferência das células já fecundadas.

Graças a uma fertilização in vitro, um casal na Inglaterra concebeu quíntuplos. Conforme postado aqui, todas as cinco crianças são frutos dos embriões que foram concebidos in vitro em 2006. O casal explica que, como gostariam de ter mais filhos, os médicos os aconselharam a congelar as células remanescentes da fertilização e implantá-las depois de alguns anos - e foi o que fizeram.

O caso de Jeanette e Arthur Fardelin mostra uma das opções que a medicina dá as pessoas que passaram por um ciclo de fertilização e não utilizaram todos os embriões fecundados. Segundo Dirceu Henrique Mendes Pereira, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), o casal que opta pelo congelamento dos embriões para uso próprio posterior, paga uma taxa pelo procedimento que varia entre R$ 2.500 e R$ 3.000, e uma manutenção trimestral ou semestral de (R$ 300 a R$ 500) para manter a célula no banco.

"Esses embriões, teoricamente, podem ficar congelados por tempo indeterminado. Porém, o Conselho Federal de Medicina (CFM) recomenda que a transferência dessas células seja feita em até três anos de congelamento", explica Dirceu. Se o casal não quiser manter os embriões congelados para uso próprio, é possível doar. Segundo Dirceu, de acordo com as regras estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) os embriões podem ter como destino laboratórios de pesquisas médicas de células-tronco ou o banco de doadores anônimos de embriões.

Caso os embriões sejam enviados para estudo, a clínica é responsável pelo melhor destino laboratorial. Se o casal optar doar para outros casais com problemas de fertilidade, os embriões são mantidos no banco da clínica até que apareçam os futuros pais. Os possíveis destinos das células são descritos em um documento chamado de consentimento informado. Esse termo é assinado pelo casal assim que eles decidem o que será feito do embrião, antes do início do tratamento na clínica de fertilização.

Em nota, o CFM afirmou que sua Comissão de Reprodução Assistida está discutindo e preparando uma proposta mais completa sobre o destino de embriões não utilizados nos ciclos de reprodução assistida. A previsão é que a comissão apresente esse parecer ao plenário do CFM até o final de 2012.
(Fonte: Portal Terra)

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