O pai que se esforçou para criar as filhas sozinho, decidiu deixar as meninas em um orfanato local, onde mais tarde foram adotadas por pais americanos. No caminho para o orfanato, Min disse para as filhas que elas seriam hospedadas na casa de uma tia, e que um dia voltaria para busca-las. As gêmeas logo foram levadas para os EUA e conheceram sua nova família. No entanto, em uma entrevista ao jornal “Korea Daily” as irmãs contaram que sofreram abuso.
Depois de terem sido abusadas pelos pais adotivos, ambas se mudaram em 2001 de Nevava para Washington, onde passaram a viver em abrigos. Empresários coreanos, donos de empresas americanas, forneciam comida e local para as meninas durante os invernos rigorosos da cidade. As gêmeas Mi-kyung e Mi-young foram muitas vezes na embaixada coreana implorar ajuda para voltar à Coréia. Testemunhas disseram que elas pensaram em até se inscreverem no programa de reabilitação para ‘sem-teto’ na esperança de um dia reencontrar a família biológica.
Mas, tudo mudou quando as gêmeas receberam uma carta do pai no ano passado pedindo perdão. Min decidiu escrever a carta quando soube que suas filhas viviam nas ruas. Durante 26 anos, as irmãs pensaram que tinham sido sequestradas por desconhecidos e quando receberam a carta ficaram inconsoláveis por descobrirem a verdade – que tinham sido realmente abandonadas pelo pai biológico.
Desde que receberam a carta do pai, as gêmeas romperam o relacionamento que tinham com a comunidade coreana em Washington. O documentário revelou que, em alguns casos, as crianças adotadas são abusadas pelos próprios pais adotivos. (Fonte: New America Media)
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