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sexta-feira, outubro 05, 2012

Isaque e Mateus Castro no Jiu-Jitsu

Gêmeos do Amazonas abrem caminho para futuro promissor no Jiu-Jitsu

Os irmãos Mateus e Isaque Castro têm oito anos e muita vontade de vencer no tatame, mas os garotos também não descuidam dos estudos.

Dois quimonos para lavar, dois treinos para acompanhar, o dobro de medalhas para guardar e dois meninos para fazer dormir. Na casa de dona Viviane Castro, tudo é assim, em dose dupla. Mãe dos gêmeos Mateus e Isaque Castro, ela se desdobra para dar conta de seus atletas , que há dois anos no jiu-jitsu colecionam conquistas e abrem caminho para um futuro promissor no esporte.

Só este ano, cada um, trouxe para casa dez medalhas de ouro, e a coleção promete aumentar, já que ambos estão escalados para participar do Campeonato Pan-Americano de Jiu-Jitsu, em São Paulo, de 18 a 20 deste mês. E em fevereiro vão ter pela frente o Pan Kids, na Califórnia (EUA).

“Esses meninos não têm nem 3 anos no jiu-jitsu e estão despontando dessa forma. As conquistas que eles apresentam para um esporte individual e tão competitivo, é algo muito bom”, enfatiza o mestre dos garotos, Ivaniel Oliveira, destacando que os gêmeos univitelinos não são idênticos somente na aparência, mas também quando estão no tatame.

De acordo com o mestre, que já se confundiu com os garotos inúmeras vezes, o jogo de guarda e as expressões em solo são as principais características dos irmãos. Entretanto, Mateus defende a pena e Isaque a médio. Ambos na faixa branca.

“Eu jamais deixaria eles na mesma categoria, pois não acho saudável. Acho que criaria uma disputa que poderia fazer mal para os dois. Por isso, converso muito com eles e tento cuidar deles da melhor maneira possível”, disse a mãe coruja, que dá atenção especial quando o assunto é a refeição da garotada.

“Eles mesmos são exigentes com os alimentos que estão ingerindo. Tanto é que só comem carne e frango grelhado com arroz e bastante salada. Nada de comida gordurosa”, contou Viviane. “Os meninos também ficaram mais responsáveis e organizados depois que entraram no esporte” finalizou ela.

Por Nathália Silveira / A Crítica / Foto Bruno Kelly

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