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terça-feira, outubro 02, 2012

O milagre do bebê escocês, Alfie McAusland

Um bebê escocês que nasceu prematuro e com quatro defeitos graves no coração sobreviveu no Reino Unido, após os médicos recomendarem que os pais o deixassem "morrer naturalmente".

Alfie McAusland veio ao mundo junto com seu irmão gêmeo, Blair. Ele era tão pequeno e tão fraquinho, que a mãe esperou três semanas para segurá-lo pela primeira vez. Durante os oito meses seguintes, Alfie lutou para ganhar peso e estar pronto para a cirurgia – que durou 15 horas e meia.

Hoje, dez meses depois da operação e com 1 ano e meio de idade, Alfie não precisa mais de aparelho para ajudá-lo a respirar nem dos 12 remédios diários que tomava.

Segundo os pais, Natalie e Christopher, que vivem na cidade de Tullibody, mas tiveram os gêmeos em Stirling, não havia esperança para Alfie na opinião dos médicos. Mas, o casal - que tem outros dois filhos, se recusou a desistir.

Na época, os profissionais disseram que nunca haviam visto uma combinação tão complexa de problemas cardíacos, que incluíam as principais artérias no lugar errado, um grande "buraco" no músculo do coração, uma válvula estreita e vasos sanguíneos desconectados.

Juntos, esses quatro problemas anatômicos deixavam o bebê sem circulação sanguínea suficiente, o que sobrecarregava o coração e os pulmões e provavelmente levaria a uma insuficiência cardíaca e à morte. Por sorte, Alfie desenvolveu uma pequena obstrução no coração, que ajudou a restringir a quantidade de sangue enviada aos pulmões.

A equipe achava que o pequeno paciente não resistiria à cirurgia e que o próprio procedimento seria difícil demais para dar certo. Antes da operação, os médicos do Hospital Infantil Yorkhill, em Glasgow, chegaram a consultar cirurgiões no Canadá para ter uma segunda opinião sobre o caso.

Quando chegar à adolescência, Alfie poderá precisar de uma nova cirurgia para substituir uma válvula sintética. Mas, por enquanto, os pais garantem que o filho tem agido como uma criança normal para sua idade, brincando com o irmão gêmeo, rolando no chão e se divertindo com carrinhos de brinquedo.

De acordo com os médicos, ele poderá se exercitar durante a vida em um nível muito próximo do normal. As informações são do site do jornal britânico "Daily Mail". (Fonte: G1)

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