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terça-feira, janeiro 29, 2013

Santa Maria: Gêmeos passam aniversário na UTI

(Guilherme e Emanuel estão na UTI / Foto G1)

(Emanuel foi visitar Guilherme (foto), em Santa Maria. Ambos sofreram intoxicação no incêndio da Boate Kiss e estão internados)

Gêmeos vítimas do incêndio passam aniversário na UTI

Os gêmeos bivitelinos Emanuel e Guilherme Almeida Pastl são unidos a ponto de, mesmo morando em cidades diferentes, fazem questão de comemorar juntos o aniversário. Este ano, a data escolhida para festejar foi o sábado à noite — e o lugar, a boate Kiss, em Santa Maria, onde mora Guilherme.

Hoje, os irmãos completam 19 anos e ambos estão na UTI do Hospital Universitário Ulbra-Mãe de Deus, em Canoas, cidade natal deles. Terão a seu lado os pais e familiares, mas são pacientes em estado grave.

Os irmãos estudaram juntos em Canoas e Porto Alegre. Concluído o Ensino Médio, seguiram rumos diferentes: Emanuel começou o curso de Engenharia de Minas, na UFRGS, e Guilherme mudou-se para Santa Maria para o primeiro ano de Relações Internacionais na UFSM.

Emanuel foi visitar o gêmeo no final de semana. Com uma turma de amigos, os irmãos foram para a festa ‘Agromerados’ e tornaram-se dois dos feridos internados em consequência da intoxicação sofrida dentro da boate incendiada naquela madrugada. Um amigo se encarregou de telefonar para a família, antes do amanhecer, para informar do incidente.

Os pais dos gêmeos — Sérgio e Ana — foram para Santa Maria no domingo. Encontraram Guilherme já sedado, em atendimento no Hospital São Francisco. Depois, foram ao Hospital de Caridade, onde Ana ainda conseguiu conversar brevemente com Emanuel antes de ele ser transferido para a Região Metropolitana, às 17h. Guilherme foi transportado horas depois.

Na UTI em Canoas, a família tem mantido períodos de vigília junto aos gêmeos. Emanuel e Guilherme são os caçulas de uma turma de cinco filhos. Um dos irmãos mais velhos foi aprovado para atuar como salva-vidas temporário nesta temporada. O pai, oficial da reserva da Brigada Militar, serviu como bombeiro por anos. Perguntado sobre um eventual sentimento de revolta pela tragédia de Santa Maria, Sérgio disse:

“Não posso comentar (o incêndio) porque não tenho dados. Estou na posição de pai. Confio que as autoridades irão agir. Não sinto revolta. Estamos vivendo na civilização. Isso poderia ter acontecido em outra cidade, em outro ambiente. Eles estão muito bem atendidos. Mas o caso é grave. Precisamos de orações” finaliza o pai. Por Luís Bissigo / Zero Hora

Matéria enviada pelo leitor Felipe da Silva

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