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segunda-feira, julho 22, 2013

"A dificuldade da Lei com gêmeos idênticos" Por Bruno Calzavara

Foto Ilustrativa
Na era moderna do teste de DNA e da manutenção de registros meticulosos, como podem os promotores ainda serem enganados por suspeitos semelhantes, quando eles são gêmeos idênticos?

Por exemplo, na Alemanha, a polícia investigava um roubo de ouro e joias no valor de 6,5 milhões de dólares quando encontrou traços de DNA em um par de luvas de borracha deixadas na cena do crime. Infelizmente para eles, o DNA bateu com de gêmeos idênticos chamados Hassan e Abbas. Ambos possuíam o DNA no banco de dados da polícia, mas como o material genético dos irmãos é 99,99% igual, era impossível identificar de quem era o DNA encontrado na luva. A tática usada pelos gêmeos para se livrarem do crime foi manter a boca fechada. Dessa forma, os policiais tiveram que deixá-los em liberdade.

Nos Estados Unidos, outro caso semelhante aconteceu no estado do Arizona. Os gêmeos Brandon e Orlando Nembhard estavam na cena do crime – um dos dois matou uma pessoa. Porém, por serem idênticos, as testemunhas não conseguiram identificar qual dos dois puxou o gatilho. E os policiais foram obrigados a retirar as acusações, pelo menos até que novas evidências fossem encontradas. No entanto, se você é um gêmeo idêntico, saiba que há uma maneira infalível de reconhecimento, mesmo se vocês forem inteligentes o suficiente para não deixar impressões digitais.

Experimentos feitos pela polícia da República Tcheca mostrou que cães treinados podem diferenciar os aromas de gêmeos idênticos com 100% de acerto. Mas, mesmo se você não tiver um irmão gêmeo, o DNA ainda assim pode erroneamente te acusar de um crime, como no caso do britânico Peter Hamkin que foi preso suspeito de assassinato. Depois de uma pesquisa no Banco de Dados de DNA britânico, eles descobriram que o material genético de Peter coincidia com as evidências encontradas na cena do crime.

A matéria do jornalista Bruno Calzavara, você pode ler na íntegra na Hype Science

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