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quarta-feira, julho 17, 2013

Gêmeas do nado brilham em shows de Las Vegas

Isabela e Carolina Moraes, que representaram o Brasil nas Olimpíadas de Sydney 2000 e Atenas 2004, agora são estrelas de um espetáculo de dança.

As gêmeas que conquistaram o melhor resultado da história do nado sincronizado brasileiro em Olimpíadas deixaram as competições e agora são estrelas do show business. O esporte continua o mesmo, mas Isabela e Carolina Moraes se apresentam em outro palco. As irmãs se tornaram estrelas de um espetáculo de sucesso em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Espetáculo acontece no cassino Wynn e é um sucesso
"Nós fomos valorizadas. No Brasil, teve muita gente que aplaudia que gostava do que a gente estava fazendo e davam o maior apoio, mas, aqui a gente sente todos os dias. A gente tem dois shows por noite, são duas audiências enormes e não tem aquela pressão" afirmou Isabela.

Dois anos depois da última participação olímpica em Atenas, as gêmeas decidiram ganhar dinheiro com o esporte que pagavam para praticar desde crianças. Em 2006 vestiram o figurino para uma coreografia especial fora do país em que nasceram. "Foi aquela realização de como é especial esse trabalho que a gente faz aqui" explicou Carolina.

Durante a carreira competitiva, as irmãs conseguiram a inédita classificação para a final nos duetos nos Jogos de Sydney, em 2000, e repetiram em Atenas 2004. Lembranças que guardam com carinho. "A melhor lembrança que tenho foi a última competição. Acho que a gente fechou com chave de ouro nas Olimpíadas de Atenas, porque o resultado foi bom, foi o melhor que a gente conseguiu. Tivemos o melhor desempenho da nossa vida", relembrou Isabela.

Aos 33 anos de idade, as gêmeas idênticas continuam nadando lado a lado em uma piscina de quatro milhões de litros de água. As apresentações acontecem no teatro do cassino Wynn e o espetáculo chamado Le Rêve reúne 95 artistas no palco. O sucesso é tanto, que são feitas duas apresentações diárias, cinco dias por semana. "Para a gente foi um sonho. Eu saí do nado ainda amando o esporte, mas procurando aquele outro lado que não tem tanta demanda de perfeição, mas é uma coisa mais livre" finaliza Carolina. (Fonte: SporTV News)

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