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sábado, abril 03, 2010

"A biologia dos gêmeos" Por Sergio Danilo Pena

(Foto Ilustrativa)

"A humanidade sempre teve enorme fascínio pelos gêmeos, tecendo histórias mitológicas nas quais eles aparecem como conectados de forma especial, parceiros, metades de um todo que se completa, ou até opostos e antagônicos. Eles são paradigmas tanto do igual como do diferente.

A importância prática principal de saber a condição genética de gêmeos refere-se principalmente a transplantes de órgãos e tecidos. Enxertos entre gêmeos univitelinos têm 100% de chance de sucesso, porque eles são geneticamente idênticos.

Também, filhos de gêmeos monozigóticos são geneticamente equivalentes a meio-irmãos, enquanto filhos de gêmeos dizigóticos são primos em primeiro grau, fatos que podem vir a ter importância para a família.

Antes se pensava que gêmeos heteroparentais eram apenas lendas ou eventos raríssimos. Com os testes em DNA, que podem estabelecer a paternidade com certeza absoluta, inúmeros casos têm sido relatados e gêmeos com pais diferentes parece ser um fenômeno relativamente comum.

A origem é a fertilização de dois óvulos liberados no mesmo ciclo por dois homens diferentes, como produto de relações sexuais na época fértil do ciclo menstrual. Obviamente, apenas gêmeos dizigóticos podem ser heteroparentais.

O fenômeno de gêmeos heteroparentais é uma prova irrefutável da fragilidade da prova testemunhal em casos judiciais de paternidade. Como a concepção ocorre no interior do corpo da mulher, o DNA é a única testemunha admissível" Por Sergio Danilo Pena / Instituto Ciência Hoje.

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