"Gêmeos idênticos tem o mesmo DNA. Mas fatores ambientais e psicológicos, entre outros, podem mudar a função dos genes em cada um deles. A epigenética, braço recente da genética começa a revolucionar os parâmetros da ciência que lhe deu origem.
Essa nova disciplina é o tema de nossa matéria de capa e explica ou, pelo menos, lança novas luzes sobre questões que até agora permaneciam sem resposta.
Por exemplo, a das diferenças orgânicas e comportamentais que podem existir entre gêmeos idênticos – aqueles que nascem a partir de um só óvulo fecundado e que, portanto, possuem o mesmo patrimônio genético.
Por que, assim sendo, perguntavam os pesquisadores, esses gêmeos podiam ser tão diferentes, não apenas em termos de personalidade e caráter, mas também quanto a distintas capacidades de resistência ou de suscetibilidade a doenças?
A resposta é dada agora pela epigenética – ciência que estuda como os fatores ambientais, tais como dieta, estresse, nutrição materna, contato com substâncias poluidoras, etc – podem mudar a função dos genes sem alterar minimamente a sequência do DNA.
Assim, embora dotados do DNA, dois ou mais gêmeos idênticos fatalmente passam por experiências e estímulos diversos ao longo de suas vidas e isso pouco a pouco estabelece diferenças na funcionalidade genética de cada um deles.
A epigenética explica muita coisa, mas sua principal utilidade será no desenvolvimento de novas técnicas de medicina, particularmente a preventiva"
Essa nova disciplina é o tema de nossa matéria de capa e explica ou, pelo menos, lança novas luzes sobre questões que até agora permaneciam sem resposta.
Por exemplo, a das diferenças orgânicas e comportamentais que podem existir entre gêmeos idênticos – aqueles que nascem a partir de um só óvulo fecundado e que, portanto, possuem o mesmo patrimônio genético.
Por que, assim sendo, perguntavam os pesquisadores, esses gêmeos podiam ser tão diferentes, não apenas em termos de personalidade e caráter, mas também quanto a distintas capacidades de resistência ou de suscetibilidade a doenças?
A resposta é dada agora pela epigenética – ciência que estuda como os fatores ambientais, tais como dieta, estresse, nutrição materna, contato com substâncias poluidoras, etc – podem mudar a função dos genes sem alterar minimamente a sequência do DNA.
Assim, embora dotados do DNA, dois ou mais gêmeos idênticos fatalmente passam por experiências e estímulos diversos ao longo de suas vidas e isso pouco a pouco estabelece diferenças na funcionalidade genética de cada um deles.
A epigenética explica muita coisa, mas sua principal utilidade será no desenvolvimento de novas técnicas de medicina, particularmente a preventiva"
Nenhum comentário:
Postar um comentário