A chave de um bom relacionamento entre irmãos são os pais.
Os pais devem ficar atentos ao comportamento dos filhos desde os três anos de idade, que é a fase em que a criança descobre que ela e a mãe não são a mesma pessoa. É nessa fase de descoberta que o filho aprende a lidar com a frustração e saber que a mãe não é única e exclusivamente dele.
O relacionamento entre irmãos será sempre marcado pelo ciúme, que, aliás, é saudável em qualquer relação, mas até determinado estágio.
Os pais devem observar, em qualquer idade, se o ciúme e as brigas são apenas para chamar a atenção dos pais ou se ultrapassam limites, com agressão física e palavras ofensivas. Ao contrário do que se imagina, irmãos gêmeos não armam disputas entre si, mas as comparações são inevitáveis.
A melhor maneira de lidar com a comparação é impor limites.
O primeiro passo para aprender a enfrentar as comparações é não deixar a baixa auto-estima tomar conta de um dois irmãos. Os pais devem estipular desde cedo que os filhos têm que respeitar o espaço dos irmãos, ou seja, aprenderem a dividir. - Devem ficar atentos também na questão da preferência. O filho caçula e o primogênito não devem ser privilegiados pela família. Isso pode causar traumas irreversíveis de baixa autoestima.
Irmãos gêmeos devem ser criados como duas pessoas diferentes. A convivência facilita que os pais identifiquem dificuldades e pontos fortes em cada um e tentem descobrir maneiras em que os dois filhos possam se ajudar mutuamente" (Fonte: Minha Vida)
- Foto/Sinopse: Escrito pela psicóloga Nise Britto, o livro não se restringe à área teórica. Por meio de entrevistas, a autora também narra casos. Portanto, além de informar sobre todos os aspectos ligados à dinâmica entre irmãos, a obra emociona por conter um pouco das histórias de todos nós.
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