A comparacite cria uma ilusão de inferioridade e é aí que mora o perigo, porque ela consegue ser bem convincente. Acho especialmente importante que isso seja feito se você tiver um irmão gêmeo, afinal, não se trata de uma regra, mas comparações são mais comuns nestes casos e, às vezes, elas foram feitas com tanta frequência que hoje, são vistas como algo comum, rotineiro e inofensivo.
Ter referências é preciso (e até saudável), mas se comparar e diminuir seu valor como pessoa está longe de ser uma necessidade genuína. Vamos, então, à prática:
- O primeiro passo é perceber se ela tem acontecido: você tem se sentido menos que os outros? Se sim, preste atenção para ver se isso é resultado de alguma comparação. Caso seja, estamos diante da boa e velha comparacite.
- O passo seguinte é avaliar a ideia que a comparação quer impor: se você ouvisse outra pessoa falando a mesma coisa, acharia razoável? Você diria isso para um filho ou amigo querido? Você considerou os lados negativos e positivos da situação? Se as respostas forem "não", vale a pena rever a idéia e reformulá-la, chegando à outra mais realista e, portanto, mais construtiva e útil”
Especialista em Terapia Cognitiva
Psicóloga - CRP 69754
Fone: 55 11 3662.4742
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