
Sua técnica se manteve inalterada desde que o primeiro bebê de proveta, Louise Brown, nasceu em 1978. Segundo Martin Johnson, professor de ciência reprodutiva da Universidade de Cambridge, a técnica já é considerada padrão.
Por outro lado, escândalos motivaram as solicitações por uma seleção mais criteriosa dos candidatos à fertilização e uma regulamentação mais estrita das clínicas que disponibilizam a técnica.
Uma das polêmicas ocorreu quando Carmen Bousada, uma espanhola solteira que deu à luz gêmeos aos 67 anos, recorrendo à técnica, e que morreu no ano passado de câncer, deixando órfãos os filhos de apenas dois anos e meio.
Do ponto de vista clínico, alguns estudos demonstraram haver um vínculo entre a ocorrência de doenças raras e a fertilização in vitro, embora alguns especialistas afirmem que esta relação não é conclusiva.
Técnicas aplicadas para selecionar o DNA embrionário também representam um risco potencial de abrir o caminho para abusos, explicou o ginecologista francês René Frydman, que em 1982 aplicou a técnica que gerou o primeiro bebê de proveta francês.
Quando os primeiros testes foram realizados, as pessoas alertaram para um risco de promover a escolha do sexo, da cor dos olhos, etc. Estes são riscos reais, o que significa que precisamos intensificar o conhecimento científico de questões éticas a fim de determinar o que é certo e o que é errado.(Portal R7)
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