"Tenho apenas 18 anos e me senti insegura quando fiz meu primeiro ultrassom e descobri que estava grávida de gêmeas – com oito semanas. Desde então, pesquiso relatos na internet, porque fico muito frustrada quando ouço pessoas dando palpite sobre a gestação gemelar – sem saber que é tão diferente da gestação ‘normal’. Principalmente no meu caso, sofro certa discriminação por ser tão nova. Minha família não reagiu bem.Anderson, o pai das minhas filhas é um homem maravilhoso. Só tenho a agradecer a Deus por tê-lo colocado em minha vida. Ele está com 26 anos e tem muita vontade ser pai. Namoramos por três anos e hoje moramos juntos. Sabemos da nossa responsabilidade, mas nem tudo são flores. Sofro muitas críticas, principalmente porque sou filha única.
Meu pai sonhou outro destino pra mim. A expectativa dele e da minha família é que eu fizesse faculdade, me tornasse independente e que tivesse uma vida tranquila. Até porque, no final do ano passado, para a surpresa de todos, passei num dos vestibulares mais concorridos – Unicamp. Todos estão apreensivos e questionando sobre a minha decisão de adiar o curso universitário. Entendo a preocupação de todos, mas estou muito feliz e não troco NADA pela vinda das minhas filhas. Desde pequena, sempre quis ser gêmea.
Então quando descobri que poderia ser MÃE de gêmeos, senti uma felicidade sem fim. Tento não me incomodar com os comentários negativos, pois sei que isso passa para os bebês, e quero ter uma gravidez o mais saudável possível. Minha mãe também está muito feliz e vai nos ajudar no que for necessário (apesar do susto que ela levou quando sobre da gravidez).
Desde então, ela me apóia em tudo! Ela está feliz com as netinhas que chegarão provavelmente final de maio. Com 20 semanas soubemos que eram duas meninas idênticas (univitelinas). Mas, antes de descobrir o sexo, já havíamos escolhido os nomes: Bianca e Melissa" Pâmela Raíssa
Campinas / SP
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