Sempre usávamos roupas iguais, mas na adolescência mudava a cor. Brincávamos muito - de tudo. Nossa tia Anete (foto à direita) sempre nos levava ao clube, parque do Ibirapuera, e nos fotografava. Era como se fosse nossa irmã mais velha...
Éramos quietinhas, quando saíamos com minha mãe, nós não conversávamos, morríamos de vergonha, nós apenas balançávamos a cabeça (pra sinalizar sim ou não) Vez em quando – do nada - tínhamos ataques de riso.
Bastava uma olhar pra outra pra cair na gargalhada. A gente até evitava ficar perto em velório, pra não passar vergonha. Somos muito risonhas e choronas. Quando uma aprontava, sempre colocava a culpa na outra e daí minha mãe brigava com as duas.
Certa vez estava muito atrasada para aula e enquanto esperava o ônibus, liguei pra minha irmã ir fazer a prova pra mim. Mas ela não foi. A gente passava trote também – de brincadeira - porque temos voz e risada idênticas.
Muitas pessoas da nossa família ainda não conseguem nos identificar. Temos os mesmos gostos, já paqueramos o mesmo menino. Quando casei (em outubro de 2009) senti muita falta da minha mãe, da minha avó e principalmente da Karina. Sentia falta das nossas conversas.
Mas nos vemos e nos falamos com frequência. Elas são minhas melhores amigas, são pessoas de minha total confiança. Às vezes puxo a orelha da minha irmã, mas é pelo bem. Quero vê-la feliz. Não vejo nada negativo em ser gêmea, mas ainda somos confundidas. Até aí tudo bem, eu me identifico, mas a Karina não. Se ela percebe que a pessoa está confusa, ela se passa por mim, só pra se divertir. Os outros devem me achar maluca. Mas eu AMO ser gêmea e AMO minha irmã. Continuamos muito amigas”
Karim de Pieri Lancerotti é gêmea bivitelina de Karina de Pieri Baroncelli
São Paulo / SP
Adoro essas meninas...e so sendo gemea pra saber como é delicioso ser gemea...eu sou gemea e amo minha irma....adoro vc meninas pena a gente ter se distanciado mas o carinho continua...bjs
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