(Layara, Lays e Layanne, de 13 anos, com as irmãs Larissa e Letícia, de 2 meses)Alcione Pires Garcia vendia enxovais em Paranaiguara, a cerca de 300 km de Goiânia, quando logo na primeira gestação engravidou de gêmeos. "Por ter sido uma gravidez muito atribulada, fiz o meu primeiro pré-natal somente aos seis meses e o ultrassom enxergou somente duas. Mas, na hora do parto, vimos que eram trigêmeas. Quase faltou enxoval. A cidade inteira ajudou com doações", diz ela. A dificuldade financeira foi a principal preocupação da mãe nos primeiros anos das meninas. Alcione largou o emprego e virou dona de casa. "Passei a só cuidar das meninas, com a ajuda da minha mãe. Só dependia da pensão que o pai delas mandava". Se quando bebês eram agitadas, agora as trigêmeas tem a personalidade tranquila. Alcione conta que elas estudam na mesma sala na escola, tem muitos amigos em comum e não se desgrudam. "Elas são muito unidas"
(Alcione e Lourival, marido e pai das gêmeas)A segunda gravidez de Alcione não foi tão complicada quanto a primeira. Desde o começo ela sabia que estava esperando dois bebês. Durante a gestação, foi recomendado o repouso total. As gêmeas Letícia e Larissa nasceram em 1º de março, quase de 9 meses e também de cesárea. Os cuidados com as recém-nascidas estão mais fáceis do que com as trigêmeas, há 13 anos. "Eu já esperava ter duas crianças, não foi o susto da primeira vez. As crianças são mais calmas, mamam e dormem o tempo todo". Ela também tem o apoio do marido Lourival Pereira Borges e das filhas que ajudam nas tarefas da casa.
Alcione conta que na sua família, os casos de gravidez gemelar são recorrentes e comenta que a sua facilidade para ter gêmeos foi encarada com espanto pelo médico de seu último pré-natal. "O doutor me disse que, pelo meu histórico, se eu tivesse mais filhos com diferentes pais, era quase certo que nasceriam gêmeos novamente." (Fonte: G1)
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