O desenvolvimento de gêmeos é determinado desde o momento da formação da célula-ovo. Mas, existem duas formas de ocorrer a concepção.A primeira possibilidade é a de que cada ovário libere um óvulo, ou apenas um dos ovários libere sozinho dois óvulos, ambos aptos a serem fecundados. Se dois espermatozóides distintos conseguirem penetrar os dois óvulos maduros, estarão formadas duas células-ovo diferentes, dois gêmeos. A segunda possibilidade (em condições excepcionais) é de que exista mais de um óvulo dentro de um só folículo. Assim, com o rompimento do folículo no momento da maturação, há mais de um óvulo que pode ser fecundado e dar origem a gêmeos.
De qualquer forma, nas duas hipóteses, os dois óvulos são fecundados independentemente por dois espermatozóides diferentes. Os gêmeos formados assim, que podem ser dois ou mais, serão tão semelhantes entre si quanto irmãos comuns, filhos do mesmo pai e da mesma mãe. Por isso, são chamados gêmeos fraternos (70% dos casos) e a ciência os cataloga como bivitelinos (do latim bi = dois; vitellum = gema de ovo) ou trivitelinos etc.
No momento em que o folículo amadurece, não é ainda um óvulo completo que é liberado, mas o oócito; que divide-se celularmente e origina apenas um óvulo. Se, em condições especiais, o oócito for fecundado antes de estar completa a divisão celular, surge então a segunda possibilidade de formação de gêmeos. O oócito, penetrado pelo espermatozóide, divide-se em dois e originam duas células-ovo, prontas para se desenvolver em dois embriões.
Como resultam de uma única célula inicial, os gêmeos formados assim são idênticos. A ciência os cataloga como univitelinos (de uma só gema). Possuem iguais grupos sanguíneos e, a única prova absoluta para o univitelismo é que os enxertos de pele recíprocos não são nunca rejeitados. Os gêmeos idênticos têm a mesma carga genética, o DNA absolutamente igual. (Fonte: Planeta Bebê)
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