(Caroline Passuello com os gêmeos Leonardo e Rafael) 
Uma das minhas maiores preocupações quando estava grávida era se conseguiria conciliar a maternidade com a vida profissional. Além de precisar, trabalho também porque gosto muito. Cheguei até a pensar em me dedicar exclusivamente aos meus filhos, mas acabei me dando conta que sentiria falta do trabalho e dos desafios que ele apresenta.Como consultora, o que mais me preocupava eram as frequentes viagens. E para complicar mais um pouquinho, moramos em São Paulo, longe de toda a família, que vive em Porto Alegre. Eu consigo seguir trabalhando em função de três fatores. O primeiro, e mais importante, é o apoio que tenho do Rodrigo, meu marido e pai da duplinha. Além de ser um superpai, ele é muito paciente e ainda incentiva o desenvolvimento da minha carreira. Não só assume os meninos, como me estimula. Isso é Essencial.
Minha empresa também ajuda. Claro que tenho um histórico na companhia e quando falo que não posso comparecer a alguma atividade, eles sabem que é quase impossível. Temos uma relação de confiança. Montei uma estrutura de apoio. Tenho uma empregada que ajuda diariamente e uma babá que dorme com os meninos durante a semana. Penso nisso como um investimento e como a única forma de continuar viajando. Conto também com a minha mãe, que eventualmente vem de Porto Alegre quando há uma emergência.
Não é fácil conciliar todos esses papéis. Sinto saudades, me questiono e às vezes a culpa tenta me pegar. Mas tenho conseguido dar conta da dupla jornada em um esquema familiar. E quando volto de viagem, tenho a recompensa de estar com um nariz “desacostumado” e sentir o cheirinho das crias. Indescritível” (Fonte Revista Pais e Filhos)
Caroline Passuello é consultora sênior em gestão de risco. Viaja fazendo o que gosta, mas só se sente completa quando está em casa.
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