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quarta-feira, outubro 12, 2011

Kauany e keroly II

As gêmeas Kauany e keroly que moram no estado do Mato Grosso, foram operadas dia 29/11/2010 pela equipe do Instituto da Criança, ligado ao Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, em uma complexa cirurgia que durou 12 horas, conforme postado aqui.

(Kauany e Keroly tem vida saudável após a cirurgia)

Hoje é um dia especial para uma família que mora na zona rural do município de Vale do São Domingos, a quase 500 quilômetros de Cuiabá. É o primeiro Dia das Crianças das gêmeas Kauany e Keroly desde que foram separadas. Elas nasceram unidas pelo abdome e foram separadas aos 10 meses.

A cirurgia foi um sucesso e as gêmeas vão completar dois anos de idade, em 22 de janeiro, entrando para a história da medicina estadual como as siamesas com mais tempo de vida. O primeiro caso ocorreu há 20 anos e as crianças morreram poucos dias depois do nascimento.

A mãe, Selma Gonçalves Maurício Miranda, não esconde a emoção ao falar da recuperação das filhas que estiveram ligadas por fígado, estômago, intestino grosso e sistemas genital e urinário.

“Hoje tenho duas filhas lindas, que já conseguem engatinhar e são muito espertas”, afirmou Selma. Apesar da recuperação delas, a mãe relatou as dificuldades que ainda enfrenta no tratamento das crianças, como ter de ir a São Paulo constantemente para avaliação médica. Eles percorrem dois mil km de Mato Grosso até a capital paulista.

A descoberta de que esperava siamesas ocorreu no sexto mês de gestação, momento em que, segundo Selma, o médico disse que via pelo ultrassom um corpo, três pernas e duas cabeças.

(Jorge e Selma tiveram gêmeos, duas vezes!)

“Naquele momento pensei que ele estava brincando ou que fosse defeito do ultrassom. Mas não tive medo porque não era a primeira vez que passava pelo susto”, Selma também é mãe de um casal de gêmeos Karen Maria e Kaique José (6 anos) além do primeiro filho, Klinton Henrique (12 anos).

“A vinda delas foi um dos maiores prazeres que eu já tive. Nossa vida não é fácil, mas posso dizer que amo a casa cheia”, declarou com orgulho o pai Jorge Miranda.

Por Kelly Martins / G1 / Indicada pela leitora Luciane Nogueira Cabral

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