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quarta-feira, outubro 26, 2011

Quando um bebê não sobrevive

Perder um dos bebês é uma coisa que ocorre com frequência?

Uma das ocorrências mais comuns de perda de um bebê gêmeo é quando a gravidez gemelar é detectada num ultrassom bem no começo da gestação, e no exame seguinte um dos bebês simplesmente desaparece.

O que acontece nesses casos é que um dos bebês para de crescer e se desenvolver. Por causa da tecnologia cada vez mais avançada dos ultrassons, muitas vezes dá para detectar a presença de dois sacos gestacionais já com 5 semanas. Vinte por cento das gestações gemelares diagnosticadas cedo assim acabam se tornando uma gravidez de bebê único até o marco de 12 semanas.

O que acontece quando um dos gêmeos morre no útero?

Quando isso acontece no primeiro trimestre, o outro bebê continua a se desenvolver normalmente, e os níveis de hormônio permanecem elevados, o que impede que haja o aborto espontâneo. Pode haver, um pouco de sangramento, sem que o outro bebê seja prejudicado. Conforme o embrião que sobrou vai se desenvolvendo, a bolsa em que ele está envolto ocupa todo o espaço do útero, e o outro saco gestacional acaba sendo absorvido pelo organismo da mulher.

Quando a perda do bebê acontece durante o segundo ou o terceiro trimestre, os médicos podem decidir manter a gravidez do outro feto até que ele fique forte o suficiente para nascer. Na grande maioria dos casos a criança nasce saudável, mas há um risco ligeiramente maior de ela apresentar problemas cerebrais.

O luto pela morte de um dos bebês

Não importa quantos bebês houvesse dentro da barriga. Para os pais cada um deles é igualmente importante. A dificuldade aumenta porque os pais não podem se concentrar na dor da perda de um dos bebês, porque precisam cuidar do outro, que ainda por cima pode estar em condições frágeis de saúde.

É normal que os pais tenham sentimentos contraditórios. Negação Culpa Medo e Frustração. Dar nome ao bebê que morreu e falar sobre ele pode ajudar a superar a dor. Amigos e familiares não devem ter medo de mencionar a perda, fingindo que aquilo não aconteceu. A presença do bebê que sobreviveu não alivia a dor dos pais pela perda do outro filho.

Devo contar ao meu filho que ele tinha um irmão gêmeo?

O mais recomendável é contar o quanto antes, e falar sobre o que aconteceu. É verdade que é um assunto muito triste, mas que não deve ser evitado.

O artigo na íntegra você lê no BabyCenter Brasil

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