(Ilustração de Florence Pompeu)
Centenas de pares de gêmeos visitaram o laboratório de Laura Baker, professora de psicologia na University of Southern Califórnia (EUA), para participar de um estudo focado na hereditariedade. De acordo com Laura, os dados mostraram a psicopatia – uma síndrome que envolve traços insensíveis, somado ao comportamento anti-social, manipulador e dissimulado, encontrada de forma consistente na infância e na adolescência dos individuos. Foi descoberto um forte componente genético nessas características ainda na infância.
A pesquisa observa o ambiente e a genética no comportamento delinquente. Os pesquisadores estão examinando os fatores biológicos e sociais que causam resultados anti-sociais. "Se entendermos a natureza desses traços e compreender suas raízes na infância, então poderemos identificar, intervir e prevenir tal comportamento” disse Laura, diretora do Projeto Gêmeo de Southern California com sede na USC.
Para compreender melhor em como os genes e as relações influencia o ambiente, Laura e sua equipe estão comparando os comportamentos de gêmeos idênticos e fraternos. Agora, o Projeto Gêmeo de Southern California, financiado até 2014 pelo Instituto Nacional de Saúde Mental, vem acompanhando 750 pares de gêmeos de diversas classes sociais e etnias com idade entre 19 e 20 anos.
Os pesquisadores estão examinando os padrões de comportamento em gêmeos para também tentar prever os sintomas de depressão, ansiedade e agressividade. As conclusões do estudo servirão de base para o desenvolvimento de prevenções na vida adulta. (Fonte: Medical Press)
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