(Os irmãos Enderson e Anderson tem a mesma paixão pelo basquete e admitem tirar proveito da semelhança física)
São gêmeos. Mesmo peso, altura, aparência, porte físico, número de sapato e corte de cabelo. São iguais em esporte, hobbies, estudos e profissão. Ambos tem a mesma origem, o mesmo presente e a mesma ambição. A mãe os confunde quando estão de costas.
Integrantes da Seleção Pernambucana de Basquete defendem o mesmo time, a Faculdade Santa Emília. “Os adversários confundem muito. Às vezes vem uma marcação diferente, dois marcando o mesmo jogador. E a gente blefa, faz sinal, finge ser o outro. Quando um árbitro marca falta em alguém pendurado, o outro levanta logo o braço e assume a culpa”, revelou Enderson.
As semelhanças são inúmeras, mas existem as diferenças. Quem aponta algumas é Mônica dos Anjos, técnica dos atletas. “A personalidade de cada um é muito diferente. E influencia em quadra. Anderson é mais sério, contido. Virou armador. A posição exige mais foco e concentração.
Enderson é extrovertido. É o ala, pontuador, vibra mais com a torcida. São dois exemplos de dedicação, persistência e disciplina. Não é fácil ter motivação para encarar uma rotina tão desgastante”, disse Mônica.
Ambos, em uníssono, falaram sobre o futuro: “Queremos ser profissionais do basquete. Mas a gente precisa do plano B. E o esporte não é para a vida toda.” Irmãos dentro e fora de quadra. Gêmeos em talento e perseverança.
Por Rodolfo Bourbon / Diário de Pernambuco
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