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segunda-feira, janeiro 09, 2012

"Comunicação Gemelar" Por Bernardo Staut

A comunicação "anormal" entre gêmeos é real?

Quando as gêmeas Danielle e Nicole Fisher tiveram seus meninos com uma diferença de 13 minutos, as pessoas perguntaram se isso era o resultado de uma ligação telepática especial. Até porque, quais são as chances de duas mulheres ficarem grávidas com poucas semanas de diferença e os bebês nascerem separados por alguns minutos?

As irmãs insistem que elas não planejaram nada conscientemente. "Tem algo a ver com a comunicação entre gêmeos", afirma Nicole. Mas os especialistas não se contentam com esse tipo de explicação. "Já ouvi coisas assim acontecerem antes. É fascinante. Mas não creio que exista algo de percepção extrassensorial nisso". comenta Nancy Segal, professora de psicologia. Ela pensa que a explicação mais correta é a genética partilhada. Apesar dos genes não serem tudo no destino, eles tendem a influenciar nossas vidas.

"A vida dos gêmeos tende a ser sincronizada, particularmente no caso dos gêmeos idênticos (univitelinos). E você vê como a genética participa, por exemplo, no caso da concepção". comenta Nancy. A especialista já entrevistou centenas de gêmeos e na maioria das vezes não cruzou com muitos casos de comunicação especial entre eles.

De acordo com o professor de psicologia, Ricardo Ainslie, não são apenas os poderes dos genes que fazem os gêmeos se sentirem tão próximos. "Eles crescem juntos no mesmo contexto. Isso é muito poderoso. E por isso sempre haverá certa intimidade entre gêmeos que não existe entre irmãos de diferentes idades". afirma ele.

A modelo Lauren Scruggs, que perdeu o olho esquerdo em um acidente de avião, tem uma irmã gêmea, Brittany. A mãe, Cheryl Scruggs, afirmou que o olho esquerdo de Brittany estava doendo há alguns dias. Mas, Ricardo afirma que a mitologia por trás da conexão extrassensorial entre gêmeos pode ser opressiva.

"Quando entrevistei gêmeos, eu perguntei sobre esse fenômeno. O interessante é que muitos não se sentem como relata o mito. Eles dizem eu e meu irmão tentamos nos comunicar dessa maneira. Talvez não sejamos tão gêmeos quanto os outros" conta. Por Bernardo Staut / Hype Science

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