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quarta-feira, janeiro 04, 2012

Taxa gemelar no Brasil

(Foto Ilustrativa)

Aumentou 17% o nascimento de gêmeos no Brasil, em 7 anos.

Na contramão do encolhimento da população em geral, o número de gestações de gêmeos, trigêmeos e até quadrigêmeos aumentou no País, impulsionado pela popularização do uso de métodos de reprodução assistida. Os dados são da Pesquisa do Registro Civil 2010, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eles mostram que a proporção de brasileiros nascidos de partos múltiplos passou de 1,59% em 2003 para 1,86% do total de partos em 2010. A cada ano nascem mais de 51 mil gêmeos.

Entre os 599 mil paulistas nascidos no ano passado, 13.215 eram gêmeos - 1 para cada 45. No Rio de Janeiro, onde nasceram 200.257 bebês no mesmo período, a proporção de gêmeos foi de 1 para cada 51. De acordo com o médico Renato Fraietta, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o aumento do número de gestações múltiplas está diretamente relacionado ao uso de técnicas de reprodução assistida.

Casos de trigêmeos e quadrigêmeos são bem menos comuns - apenas 1,3 mil por ano. Mas, quando acontecem, ainda assustam. Elisângela Ramos recebeu injeções do hormônio FSH, que estimula a ovulação, e foi submetida à inseminação. Quatro óvulos foram fecundados e os quadrigêmeos Bruno, Beatriz, Lucas e Lívia nasceram em novembro de 2008. Riscos - Segundo o médico Artur Dzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, as gestações múltiplas oferecem maior risco à saúde da mãe e dos bebês. Os gêmeos tem 10 vezes mais chance de necessitar de UTI neonatal.

Regras - Em 2010, o Conselho Federal de Medicina limitou o número de embriões que as pacientes podem receber a cada tentativa. Para mulheres de até 35 anos, são no máximo dois. Para as de 36 a 39, três. E para as de 40 em diante, quatro. O médico Isaac Yadid, que participou da equipe responsável pelo nascimento do primeiro bebê de proveta do País, em 1984, diz que a medida é acertada. "As técnicas evoluíram e nosso dever é conduzir o processo com segurança."  
(Fonte: Estadão)

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