Um estudo britânico sugere que muitos pais de gêmeos são mal informados sobre se seus bebês são fraternos ou idênticos, porque os próprios médicos se confundem.
Um levantamento de 2004 entre os membros da organização norte-americana de obstetras e ginecologistas 'American College of Obstetricians and Gynecologists' descobriu que 80% dos médicos pensavam que gêmeos gestados com placentas separadas fossem necessariamente fraternos. Na verdade, 25% a 30% dos gêmeos idênticos também têm placentas e bolsas amnióticas separadas.
Nesse novo estudo, publicado recentemente no periódico BJOG, pesquisadores entrevistaram 1302 pais de gêmeos do mesmo sexo que haviam sido informados por profissionais de saúde se seus filhos eram fraternos ou idênticos. Baseados em questionários para os pais e análises de DNA quando possível, os pesquisadores classificaram 651 pares como idênticos e 621 como fraternos.
Para trinta dos pares, não havia informação suficiente para tomar a decisão. Eles descobriram que 191 casais (14,7%) estavam mal informados sobre seus bebês, com 179 pais de gêmeos idênticos informados de que seus filhos seriam fraternos, e doze pais de fraternos pensando que seus filhos eram idênticos.
"Acho que há muitos pais que simplesmente querem saber", diz Abi Fisher, pesquisadora associada do University College de Londres e uma entre os autores do estudo. "Muitos pais que descobriram isso mais tarde sentiram que simplesmente não conheciam seus próprios filhos."
Por The New York Times / Revista Info Online
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