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terça-feira, março 27, 2012

"Pietra e Pillar" Por Thau Marques

“Quando engravidei não sabia o que me esperava, foi o momento mais feliz da minha vida. Fui fazer um ultrassom para saber o sexo do bebê e descobri que eram DOIS bebês. Quase cai de susto! Não estava preparada financeiramente.

Neste mesmo ultrassom o médico encontrou algo estranho e me recomendou um exame específico, o Doppler – que detectou a síndrome da transfusão feto fetal. O médico me disse sem rodeios que eu corria o risco de perder um bebê, ou talvez, os dois. Nessa ocasião, já sabíamos que eram duas meninas. Meu esposo (Pedro) ficou sem chão. Não sabíamos o que fazer.

Pesquisei outros casos na internet e percebi que em muitos deles, os bebês vão a óbito mesmo. Fiquei desesperada, mas não tinha o que fazer, além de pedir a Deus que eles sobrevivessem. Enfim, os dias foram passando e eu fui tentando aceitar o inaceitável, mas em momento algum questionei Deus. Pelo contrário, sempre pedi forças a Ele, para passar por essa provação.

No dia da consulta, onde o médico iria decidir sobre qual procedimento usaria para tentar salvar pelo menos uma das bebês, tivemos uma surpresa. Depois de me examinar, o médico disse espantado que o desenvolvimento das meninas havia equilibrado. Foi um milagre. Só me senti segura para escolher o nome delas no sexto mês de gravidez. Vivi o risco eminente de um ter um parto bem prematuro, mas cada ultrassom realizado, eu ganhava mais 15 dias. E isso pra mim, foi uma grande vitória.

Estava longe da minha família, mas tive apoio do meu marido o tempo todo. Também fui socorrida algumas vezes por problemas na coluna, por conta do excesso de peso, causado pelo aumento do liquido em uma das placentas. No sétimo mês de gravidez, fui internada e fiquei lá 30 dias esperando o melhor dia para o parto.

Quase completando 8 meses de gestação, minhas gêmeas Pietra e Pillar (univitelinas) nasceram em 02 de agosto de 2011, no dia do aniversário do pai. Graças a Deus, saudáveis! Depois de uma semana, tivemos alta e assim, pude curtir minhas bebês em casa.

Elas estão com 7 meses e são muito amadas. Elas são o meu maior motivo de orgulho e alegria. Sinto que tudo que passei foi pouco perto do amor incondicional que sinto por elas”


Thau Marques e Pedro Person Marques Junior
pedro-thau@hotmail.com

Governador Valadares / MG

Um comentário:

  1. Já tinha lido seu texto uma vez e me arrepiei, se eu ler 1 milhão de vezes, 1 milhão de vezes vou arrepiar. Deus é muito bom amiga. E essas princesas ainda vão ser motivo de muita alegria. Te amo!!! Sísley

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