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segunda-feira, maio 07, 2012

Adriana Tito e Munira Khalil

Adriana gerou gêmeos com óvulos de Munira. 

Depois de cinco derrotas na Justiça, as paulistanas Adriana Tito e Munira Khalil, conquistaram o reconhecimento da sociedade, ao menos no papel, sobre a dupla maternidade do casal de gêmeos Ana Luiza e Eduardo. Em uma união estável há cinco anos, as empresárias têm na certidão de nascimento dos filhos a maior prova de que vivem em família como todo e qualquer cidadão que decide se unir no país.

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em igualar união homo afetiva à união estável, que completou um ano sábado (05/05), Adriana e Munira projetam registrar a união em cartório e promover uma grande festa de casamento.

A decisão do STF não interferiu diretamente na garantia dos direitos das empresárias de São Paulo, que conquistaram a certidão de nascimento dos filhos em junho de 2011. Porém, elas imaginam que teriam conseguido de forma menos sofrida ter os dois nomes femininos no documento caso o processo se desse após a decisão do STF.

"A Adriana sempre quis viver uma gestação. Então, pensamos na inseminação”, conta Munira. Após pesquisarem sobre o tema, Adriana visitou a clínica e voltou para casa com inúmeras possibilidades ofertadas pela medicina para gerarem os futuros herdeiros.

Por ironia, Adriana descobriu que era infértil. Mas, o médico sugeriu que os óvulos de Munira poderiam ser doados para a inseminação. “Então, colocamos três embriões e dois fecundaram”, disse Adriana, referindo-se ao casal de gêmeos que nasceu no dia 29 de abril de 2009.

Após a realização do nascimento dos filhos, uma luta judicial de dois anos se travou para o reconhecimento da dupla maternidade. Com o apoio da advogada Maria Berenice Dias, Adriana e Munira receberam orientações e motivação para não desistir diante das cinco derrotas no caso.

Como o filho Eduardo é portador de deficiência, havia a necessidade de incluí-lo no plano de saúde da empresa de Munira. Para isso, seria necessária a certidão de nascimento.
A decisão só foi favorável devido à troca do juiz responsável pelo caso.

Por Rachel Duarte / Sul 21

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