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segunda-feira, maio 28, 2012

Desafios e alegrias quadruplicados

(Ilustração de Paulo Baraky Werner)

Os desafios e as alegrias de criar quadrigêmeos

Já imaginou ter que comprar uma van para levar seus filhos à escola? Ter que explicar ao agente de trânsito, que não está fazendo transporte escolar clandestino? Ou ficar retida na imigração para provar que todas as crianças que estão embarcando com você, cuja data de nascimento no passaporte é a mesma, são seus filhos?

Essas e outras fazem parte da rotina da família da pediatra Débora Luzia Dal Ponte Carvalho, de 43 anos, mãe dos quadrigêmeos cuiabanos Vinícius, Guilherme, Juliana e Carolina, de 12.

Fecundados por meio de indução de ovulação, os quadrigêmeos foram gerados em placentas distintas, com personalidade e características físicas diferentes, apenas semelhanças naturais de irmãos comuns.

Débora conta que nos primeiros anos de vida dos filhos, a casa funcionava como uma creche, com quatro babás, e mesmo assim havia momentos que precisava da ajuda de parentes. Na medida em que as crianças foram crescendo, diz, foi necessário estabelecer regras que até hoje são seguidas.

”Até para hora do carinho tem que haver organização. Ensinei todos a esperar a vez de falar, de ser abraçado e ter disciplina. Mas adorava quando aquele monte de mãozinhas agarravam minhas pernas em busca de colo”, confidencia.

Para isso, criou a regra de que a fila começaria pelo que nasceu primeiro – a diferença é de 1 minuto. Débora diz que apreendeu, mesmo com essas regras comuns aos quatro, como agir e conversar com dada um. Cada um tem comportamento e necessidades diferentes.

A mãe diz ainda que o fato de terem uma religião também ajuda no desenvolvimento dos filhos. “Acreditamos que nos ajuda a repassar valores como respeito aos pais e respeito ao próximo”, completa. Hoje a família não tem mais empregada, apenas uma diarista. E conta com a ajuda de dona Maria Auxiliadora Dal Ponte, mãe de Débora.

Por Alecy Alves / Diário de Cuiabá

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