Segundo informações do Hospital São Marcos, as gêmeas Elisa e Mariana Gerep de Morais (de 29 anos) estavam bem e tiveram alta por volta das 11h.
Logo após o término, a intervenção foi considerada "bem-sucedida" pelo responsável pela operação, o médico e cientista Carlos Gilberto Almodin, doutor em reprodução humana e genética.
A cirurgia consistiu na retirada de metade do ovário de Elisa, que foi dividida em duas partes. Uma foi implantada na irmã gêmea dela. A outra foi preservada para ser implantada novamente, caso seja necessária uma nova intervenção.
Almodin explica que o período para avaliar se haverá rejeição na parte implantada é de seis meses. Em outras 22 cirurgias semelhantes realizadas nos Estados Unidos, Bélgica e França o tempo de regeneração do ovário foi inferior a oito meses.
O médico iniciou as pesquisas em 1999 para restaurar a fertilidade em mulheres que estavam em menopausa precoce decorrente de falência ovariana, sendo está de origem genética ou causada por tratamento quimio e ou radioterápico.
Em principio, a técnica desenvolvida foi feita experimentalmente em ovelhas e os resultados foram apresentadas em Seattle em outubro de 2002.
Este procedimento ganhou o prêmio "The Best Video Award – Basic Science Category" no American Society for Reproductive Medicine meeting e posteriormente foi publicados nos Estados Unidos na Fertilily and Sterility (Vol 81, No 1, January 2004).
Para revalidação, todo experimento foi realizado novamente em coelhos e publicados na Inglaterra sob o titulo de "Recovery of natural fertility after grafting of cryopreserved germinative tissue in female rebbits following radiotherapy" – Human Reproduction ( Vol.19, Nº 6 pp.1287-1293, 2004.).
Por Larissa Ayumi Sato / O Diário de Maringá
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